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A CABANA Capitulo 4
(William P Young)

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Mack não tinha certeza de um monte de coisas, mas ele se convenceu de que havia três explicações plausíveis para o bilhete ter vindo de Deus, por mais absurdo que isso parecesse. Independente de qualquer coisa o bilhete dominava os seus pensamentos e secretamente ele começou a arquitetar um plano para poder viajar no final de semana, mas, em princípio, não falou nada para ninguém. “Estou mantendo o segredo por causa de Nan”, dizia a si mesmo. E além disso falar sobre o bilhete seria admitir que guardara segredos. Algumas vezes a honestidade pode ser incrivelmente complicada.
Mack estava decido ir a cabana e com isso começou como ele poderia afastar a família durante o fim de semana sem levantar suspeitas. Felizmente foi Nan quem ofereceu a solução. Ela estivera pensando em visitar as irmãs, afinal seu cunhado era psicólogo e poderia ajudar sobre o estado de Kate. Imediatamente Mack concordou.
-Claro que vocês vão – ele afirmou imediatamente. Essa não era uma resposta que Nan esperava ouvir, mas ela deu de ombros e talvez grata porque o caminho para a viagem estivesse sendo aberto com tanta facilidade.
Nan ligou para a casa da irmã e combinou tudo. Enquanto isso Mack telefonou para o seu amigo Willie pedindo o seu jipe emprestado. O pedido soou meio estranho para Willie, pois ele começou a fazer muitas perguntas e Mack disse que depois responderia todas.No fim da tarde de quinta-feira, Nan e as crianças se despediram e Mack começou os prepartivos para a viagem.
Pensativo, logo Mack se assustou quando bateram na porta  e gritou:
-Estou aqui na cozinha!
Willie apontou a cabeça pela porta
-Bom eu trouxe o jipe e o tanque está cheio, mas só vou entregar a chave quando você me explicar o que está acontecendo.
Continuando a arrumar os sacos de viagem, Mack foi falando com a amigo, pois sabia que dele não poderia esconder nada.
-Vou voltar à cabana, Willie.
-Bom, isso eu já tinha imaginado. Mas quero saber por que você precisa voltar lá?
Sem voltar para ele, Mack foi ao escritório pegou o bilhete e o entregou para Willie que o leu e ficou em silêncio.
-Nossa, que tipo de doido que escreveria uma coisa assim? E quem é esse tal de Papai?
-Bom, você sabe, Papai é o nome que Nan usa para Deus.
Mack pegou o bilhete e enfiou novamente no bolso da camisa.
-Espera aí, você está pensando que esse bilhete realmente veio de Deus?
-Não sei o que realmente pensar! A princípio achei que era uma brincadeira de mau gosto e fiquei com raiva. Sei que parece loucura, mas tenho que ir Willie, ou isso vai me deixar maluco para sempre.
-Nenhum de nosso amigos agiria assim, mandando um bilhete desses. Estou pensando que só Deus faria uma coisas dessas
-Então por que ele desejaria que você retornasse a cabana? Não consigo pensar em um lugar pior.
-Não sei,Willie. Acho que parte de mim quer acreditar que Deus realmente se importa comigo para me mandar um bilhete. Estou muito confuso, mesmo depois de tanto tempo. E a coisa não melhora. Sinto que estou perdendo Kate e isso está me matando. Talvez o que aconteceu com Missy seja uma espécie de castigo pelo que fiz com o meu pai. Só sei de uma coisa, que preciso voltar.
O silêncio se prolongou entre os dois. Até que Willie disse:
-Quando partimos?
Mack ficou emocionado com a postura do amigo
_Não obrigado, Willie, mas isso eu tenho que fazer sozinho
-Imaginei que você diria isso.
Andaram até o Jipe e Willie entregou as chaves para Mack.
-Nan sabe?
-Não, ela e as crianças foram para a casa da irmã dela – disse Mack
-Mas você nunca guarda segredos para Nan?Não acredito que tenha mentido para ela!
Mack ignorou a explosão do amigo, voltou ao seu escritório e pegou as chaves de seu carro e o entregou para Willie.
-Como você acha que ele é? – perguntou rindo.
-Quem?
-Deus, claro. Como você acha que ele é?
Mack pensou um instante.
-Não sei, Talvez uma luz muito forte ou apareça no meio de uma sarça ardente. Sempre visualizei como um avô, com uma barba longa flutuando.
Entregou as chaves para Willie, e trocaram um abraço rápido.
-Obrigado, Willie. Você é um amigo e tanto.
 Ficou vendo se amigo ir embora. Voltou para o Jipe, trancou e voltou para casa.Antes do amanhecer de Sexta-feira, Mack já estava fora da cidade. Refez o caminho que tinha feito há três anos e maio atrás, mas passou pela canhoeira Multnomah, sem olhar. Sabia que estava indo direto para o centro de sua dor. A Grande Tristeza que tinha minado sua vida.
O Jipe atravessou a faixa de neve enquanto ele subia os 3 últimos quilômetros até a trilha para descer para a cabana. Era início de tarde, quando Mack parou e estacionou no começo da trilha praticamente invisível.
Ficou ali sentado por 5 minutos, e falando para si mesmo e quanto era idiota. Levantou, olhou o caminho e decidiu deixar tudo no carro e descer a pé, o trecho de cerca de um quilometro e meio até o lago.
O ar estava frio e isso dificultou a caminhada. A trilha era traiçoeira. Cada passo exigia concentração. O silêncio era fantasmagórico.
Somente os seus passos na neve poderiam ser ouvidos. Voltas depois, saiu da floresta e ali avistou a cabana!



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