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A Menina que Roubava Livros
(Marcus Zusak)

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Li as 580 páginas do: THE BOOK THIEF, traduzido para o título acima.
Pude fazer leitura corrente, dinâmica... A história está em capítulos, há intervalos, manchetes, máximas, vocábulos, com palavras úteis retiradas do dicionário e outros livros roubados que muito auxiliam na leitura. O leitor se mantém animado e o autor não o deixa sossegado.
Passada a introdução inicial o leitor começa a perceber que a história esta acontecendo na época da ascensão nazista sob o comando do líder: Hitler e dura alguns anos.
Uma menina de cerca de 10 anos de idade é colocada como personagem, quiçá para diminuir o comprometimento do autor, e faz com que o leitor participe, veja, que é uma história paralela a história de Hitler. Têm vida própria, independente.
O livro primeiro que cai nas mãos da menina não estava em livrarias, ou bibliotecas. Ela o encontrou perdido num cemitério. É o manual dos coveiros, o que prenuncia mortes, enterros... Outros livros virão em quantidade tais que incomodam a ideologia de Hitler e estes vão arder na fogueira erguida numa praça. Faz lembrar a fogueira de 1605, na época do n/Dom Quixote, quando arderam na fogueira os livros, excesso deles, sobre cavalaria, menos alguns de autoria do n/Cervantes.
Agora, em 1940, também um livro (a bíblia) de Hitler devia permanecer a salvo. (((Para conquistar novos adeptos? Como se não bastasse a bela oratória, a irresistível, a hipnótica, oratória de Hitler que tinha o poder de empolgar, arrastar multidões para o seu lado))).
Apesar da ingênua menina não ter conhecimento disso, retira das cinzas da fogueira um livro o qual ainda não ardera porque estava um tanto úmido, um tanto protegido, no centro da fogueira, como disse o narrador.
A menina receava que alguém a tivesse visto apoderando-se desse livro.
Tinha ela aprendido a ler e a escrever na escola e com o pai adotivo no porão da casa. Porão que vem a propósito de hospedar, de esconder, um judeu como se verá.
O leitor sabe melhor que a menina que Hitler pretendia apurar a raça, uma raça em detrimento das demais. Os judeus se dispersaram pelo mundo.
Max, um judeu, localizou o número 33 da rua e foi recebido por Hans, pai da menina e ela prometeu não revelar a ninguém que escondiam um judeu.
Os porões de algumas casas também serviam de abrigo anti-aéreo e são passíveis de serem vistoriados pelos convertidos soldados. É um abrigo temporário, mas Max sujeitou-se a permanecer ali, naquela umidade por tempo indeterminado.
A comida que já era pouca terá que ser ainda melhor dividida.
Hans continua desempregado. Vez por outra faz “bico” como pintor de paredes.
A mãe (adotiva) lava e passa roupa para fora. Entre suas freguesas esta a mulher do prefeito: Sra. Ilde.
A menina freqüenta a escola, joga futebol com garotos de sua idade. De quando em quando integra um grupinho e vão juntos ao sítio vizinho roubar maças. Não as leva para casa. A mãe é brava.
A menina passa a entregar a roupa lavada e é quando descobre uma bela biblioteca na casa da mulher do prefeito. Conquista a liberdade de lê-los ali mesmo.
Mais a frente quando Ilde dispensa o serviço da menina (pela crise. Outros já haviam feito o mesmo). A menina roubará dessa biblioteca, entrando pela janela, um livro de cada vez (uns 3).
Sem que ilde dê pela falta?
Ela deu pela falta sim. Não se importava. Acreditou que a menina poderia escrever uma história e virá a presenteá-la com folhas em branco de um caderno.
Max, vivendo no porão têm pesadelos. O autor aproveita para descrever uma luta de Box entre o judeu e Hitler.
Max, rasga algumas folhas do livro: “Minha luta” de Hitler, tingi-as com tinta e escreve nelas seus conceitos para mostra-los a nós e à menina. (logo abandonará esse refugio).
A menina também tem pesadelo quando se lembra do seu irmão que morreu durante a viagem feita por sua mão biológica para trazê-los para morar com Hans.
Hans foi para a guerra, para a frente de batalha. Sua ficha, seu antigo pedido para filiar-se ao partido comunista, fora aprovado.
Não era ele oposição? Não era disfarce?
Lembra-se o leitor que dias atrás os soldados de Hitler assistiram Hans tentando alimentar um judeu dos vários que passavam pela rua aprisionados, acorrentados, empurrados, pelos soldados?
A história termina.
Hans regressa para sua casa.
Não foi feito referencia sobre o sucesso ou fracasso de Hitler na Rússia ou em outras guerras.



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