Astronomia – O Halley e a Supernova
(Carlos Rossi; ?Mega Arquivo)
Astronomia – O Halley e a Supernova
A última passagem do Cometa de Halley não foi um espetáculo para os observadores terrestres, mas as naves colheram um bom número de dados. Medições européias e soviéticas mostraram que o núcleo não é esférico. Tem a forma de uma batata com 7 a 10 km de largura e 15 km de comprimento. Se o núcleo é tão grande quanto se esperava, é também mais escuro, refletindo apenas 4% as luz solar que incide sobre ele. O gás existente na cabeleira da cauda é o resultado da evaporação do gelo que compõe a maior parte do núcleo. O gelo é coberto por uma crosta escura, não volátil que permite uma evaporação irregular, em áreas que, de acordo com estimativas representam 10% da superfície total. A Voyager 2 passou a 82 mil km de Urano no fim de janeiro de 1986 e atingiu Netuno em agosto de 1989. A sonda descobriu 10 novas luas de Urano, todas extremamente pequenas. São escuras, refletindo apenas cerca de 4% da luz que incide sobre elas. O satélite Miranda, de Urano, tem apenas 484 km de diâmetro e possui desfiladeiros de até 20 km.
A Supernova Shelton: O astrônomo Shelton, da Universidade de Toronto, descobriu no observatório de La Campanas, Chile, uma supernova situada há aproximadamente 160 mil anos luz da Terra, na Grande Nuvem de Magalhães, a mais brilhante desde a estrela Kepler, de 1604.
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