Biologia – A hibernação
(Carlos Rossi; ?Mega Arquivo)
Biologia – A hibernação
Há 2 séculos, um cientista escocês chamado Hunter, estudando a animais hibernantes concluiu que o frio poderia tornar o homem imortal. A tartaruga, com a temperatura de seu corpo descida um grau muito baixo permite-lhe viver com uma parte infinitesimal de oxigênio, sem ingestão de alimentos permanecendo insensível a estímulos externos. Seria possível ao animal, viver assim 3 ou 4 séculos. Hunter pensou em fazer o mesmo com o homem, para que vivesse 10 anos sobre 100 e para isso o sepultaria debaixo de gelo, dando-lhe a possibilidade de envelhecer 40 anos sobre 4 séculos. Suas teorias foram tidas como loucas e ridículas, porém, no século 19, um clínico italiano curou doentes atacados de tifo, com febres violentas, mantendo-os imersos longamente em tanques cheios de água e gelo. A hibernação artificial foi aplicada em casos como: intervenção cirúrgica, hemorragias, septicemias, tétano. Após a anestesia normal e a administração de ganglioplégico, o paciente é submetido a pacotes de gelo e a temperatura é reduzida gradativamente. Há monitoração com aparelhos. A 31°C / 33°C deixam de funcionar os centros corticais e o doente fica como que desmaiado, inconsciente. A 28°C, imobiliza-se o funcionamento dos centros meso-dienfálicos e começa a hibernação: o paciente não reage a variações do próprio organismo. A temperatura ideal seria 26°C, mas se detém nos 28 por segurança. A 24°C sobreviria à morte pela parada dos centros bulbares.
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