Sancho I
(Conde de Sabugosa)
Entre as paixões que agitaram com violência a alma essencialmente medieval de D.Sancho I, a menos entendida de certos cronistas, historiadores, romancistas e poetas é a sua sensibilidade amorosa.
Era de elevada estatura, posto que não era um gigante, como seu pai. Belo homem, soberanamente vestido. Acompanhavam-no os Cavaleiros Templários e os da Ordem do Hospital, com seus mantos brancos; e os da ordem de Aviz, com os escapulários negros e os capelos.
Esse homem, porém, rude e feroz em combate era, além de um sábio administrador _ como o provou edificando castelos, reconstruindo povoações arrasadas atraindo estrangeiros para povoar e desbravar terrenos incultos, fomentando a vida local, desenvolvendo as regalias regionais; um sentimental e até mesmo um poeta.
A influencia de Sancho na vida da nação e nas relações com Roma e com o clero, atribuídas ao chanceler Julião, não era apenas atribuída a exclusiva tutela do magister, mas sim a uma assídua colaboração dos dois. Colaboração essa, ininterrupta, durante os vinte e sete anos do seu reinado, e a perfeita comunhão entre os dois é uma prova da capacidade intelectual do monarca.
Morrera o rei D. Sancho em Coimbra e fora levado a enterrar em um modesto túmulo da capela mor de Santa Cruz, de onde mais tarde o rei D.Manuel o tirou para o encofrar em um soberbo mausoléu.
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