Resumo de Qual é a tua obra? - Cortella; Mario Sergio

Hoje quando olho para nós – seres humanos – brigando por bens materiais, bens sacerdotais, bens de posições sociais... Fico aterrorizado com a tremenda tolice que cometemos. Veja primeiro o homem faz suas magníficas criações, depois coloca valores em cada uma dessas criações – e todos os outros, de certa forma acabam concordando - para logo em seguida esses mesmos seres duelarem, contra e prol a esses valores e criações, levando, em alguns casos, a batalhas desonestas e inaceitáveis para nós que podemos refletir sobre o que construímos e pensamos. Pense um pouco: nós criamos as maquinas que por sua vez faz o tão respeitado dinheiro – até ai tudo bem, um avanço tecnológico. Logo em seguida esse dinheiro passou a dominar os seus criadores – tudo bem vamos considerar como outro avanço. Mais chegou ao ponto onde esse dinheiro passou a matar quem o inventou. Sendo assim, de forma bem irônica, posso dizer; parabéns, afinal, estamos ricos!
Então Damásio, você é um primata que não aceita os avanços e por esse motivo que nos influenciar a seguir um padrão de vida primata?
É essa pode ser sua replica. Tudo bem, afinal somos donos do nosso nariz, não é? Veja, não quero aqui reprimir ou negar a tremenda evolução da nossa espécie, só que mim pergunto, quando vejo atitudes como essa – no meio de tantas outras – se realmente estamos evoluindo ou se a nossa evolução depende de sacrifícios dos nossos semelhantes, se depende, eu posso afirmar que é uma evolução de regressão. Se nos consideramos tão inteligentes, saberíamos ou deveríamos saber que não necessariamente necessitamos dessas ilusões criadas, ou será que não somos tão evoluídos ao ponto de não conseguirmos viver sem o valor absurdo que damos ao dinheiro? Sabemos que esse dinheiro – pedaço de celulose – sérvio e serve como meio de comodidade e facilidade nas trocas dos produtos, necessários para nossa sustentação, só que ultrapassou todas essas barreiras, e hoje, ele é mais valioso do que esses produtos, chegando ao ponto de valer mais do que nossa própria existência. Reflita e descubra no seu interior as coisas que você valoriza sem perceber, esquecendo das pessoas que estão ao teu lado e você simplesmente as despreza por não terem o valor que a sociedade exigiu que tivessem.

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