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Oscar Araripe por Eduardo Portella
(Eduardo Portella)

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Meu caro Oscar Araripe:
Não quis, não podia, fazer uma leitura apressada. Vi logo, no primeiro passar de olhos, que estava diante de um problema. Não de um livro comum, que comportasse uma leitura também comum, mas de um texto altamente provocativo. Agora que as leituras foram concluídas (concluídas?), posso talvez dizer-lhe alguma coisa. Mas não alguma sobre; alguma coisa a partir de. Não se fala sobre a "linguagem"; fala-se a partir dela.
O texto é um objeto não identificado. Crispado. Umas vezes se dá como um estilhaço;outras, se cala. Sabe, mas sem perder a ingenuidade. Simultâneo: narrativa-poema. Carrega consigo a percepção cortante -"profundo corte"- do homem e das coisas. Certo misticismo provavelmente espanhol: profano.Cruel, sem ser amargo. Esperançoso.
Publique logo!  Mas  vai demorar para ser entendido. Até porque " - Todo menino ama os pássaros e odeia a polícia". E pouquíssima gente sabe disto.
Eduardo Portella / Rio de Janeiro, 5 de setembro de 1975.



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