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A Arte De Amar E A Busca da Felicidade
(Luzia Aparecida Falcão Costa)

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A grande preocupação que todo homem apresenta no decorrer de sua vida ativa refere-se diretamente com tudo aquilo que ama; onde não existe tal preocupação é porque falta o amor. Considera-se amar como uma atividade que, em momento algum, pode ser passiva, um mero afeto passageiro, mas, sim criativa, cultivadora da elevação do ser, que se satisfaz muito mais no dar que no receber. No entanto, esse ato de dar não deve ser visto como sinônimo de subtração, de abandono de si mesmo em sacrifício de outrem, mas que traga consigo a alegria, o prazer contido na própria expressão da vitalidade daquele que oferece, sendo construtivo, visto que não se reporta ao sentimento egoísta que ambiciona a troca ou ao retorno do que foi ofertado.  O ato de amar é parceiro ativo do ato de dar e isso envolve, antes de tudo, desprendimento de si em prol de outrem, a tentativa de senti-lo feliz, compreendendo-o em suas dificuldades, suprindo-o em seus momentos de necessidade, oferecendo-lhe a devida compreensão, interesse por seus problemas e cumplicidade nas inesperadas tristezas apresentadas diante das próprias condições que surgem no decorrer desse processo chamado viver. O ato de dar deve ser voltado para o enriquecimento interior de quem se ama e isso só poderá ocorrer se essa outra pessoa se sentir valorizada a tal ponto que o amor traga para ela novo alento tanto para sua própria  vitalidade quanto para a valorização de seus próprios sentimentos. Quando alguém se predispõe a se  dar, está cedendo algo que é só seu para a vida de uma outra pessoa e, por isso é  uma doação espontânea e verdadeira que, certamente, será tão importante para o receptor que, de alguma forma, este irá buscar uma alternativa devolutiva ao doador. O ato de dar amor, não empobrece quem doa. Ao contrário, repercute e se espalha de forma tal que volta ao doador de forma prodigiosa, multiplicada, pois acaba por se tornar em um ato compartilhado que, por sua vez, acaba por gerar mais potência e capacidade de amar. Ressalte-se ainda que só através do ato de dar, é possível fazer com que algo novo nasça, cresça e vigore, algo que faça com que as pessoas que nele estão envolvidas passem a dar maior importância para sua própria existência e para a de seu companheiro, consolidando a construção em que  ambas estão envolvidas, tornando-se felizes e gratas por haverem se conhecido, pela vida e pelo sentimento que nelas se instalou e se encontra em desenvolvimento. A partir daí, não há como não ocorrer o devido e real discernimento da força que tem o amor, sentimento que se traduz basicamente em  uma fonte geradora e inesgotável de mais amor. Amar implica em sabedoria, pois a felicidade não sobrevive sem a presença da verdade. Ela é “a alegria que nasce da verdade”, expressão esta  utilizada por Santo Agostinho para definir o que pode ser considerada uma vida verdadeiramente feliz, diferenciando-a de pequenas e supostas felicidades que sempre são mais ou menos factícias ou ilusórias. Deduz-se, portanto que, se o sábio é feliz, não o é de uma maneira e nem a um preço qualquer e que, se a sabedoria é uma felicidade, não pode ser considerada como tal a que é obtida à custa de drogas, ilusões ou diversões, mas aquela duradoura, estável, que todo ser humano deseja para si. É sábio aquele que consegue atingir um estado de plenitude de satisfação interior, ou seja, a verdadeira felicidade que, a bem da verdade requer muito cuidado, responsabilidade, respeito, conhecimento e reconhecimento da valorização de si próprio e de quem o valoriza.



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