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Hiperatividade
(MOOJEN.S.Dificuldade ou transtorno? In: Rubinstein, E. (Org.). Psicopedagogia: uma prática, diferentes estilos. São Paulo: Casa do psicólogo,1999.)

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Hiperatividade

A hiperatividade ou também chamada de Transtorno Deficitário da Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma das dificuldades de aprendizado cuja causa pode ser orgânica, neurológica, psíquica, psicológica e também o fator hereditário pode contribuir. E para diagnosticar se uma criança é hiperativa ou não, é necessário que se faça uma avaliação por profissionais especializados. Não apenas por um único médico, mas a participação de uma equipe multidisciplinar: o neurologista, psiquiatra, psicólogo, pediatra, nutricionista, psicopedagogo, professores e outros. Essa será uma etapa essencial na definição da hiperatividade para que possa investigar todas as causas, a fim de garantir que a criança hiperativa seja tratada adequadamente e evitar o tratamento inadequado de uma criança normalmente ativa. É importante que a criança receba um diagnóstico preciso.
A criança hiperativa mostra um grau de atividade maior que outras crianças da mesma faixa etária em relação às outras crianças. Os portadores de DTAH sentem dificuldade em manter a atenção concentrada, distraem-se facilmente por estímulos irrelevantes, são incapazes de ficarem quietas, são desatentas a perguntas e a tarefas escolares, são desobedientes e impacientes, não param para olhar ou ouvir. Em função do excesso de energia, elas são curiosas, propensas a se machucarem e a quebrarem e danificarem coisas; arrastam cadeiras, são estabanadas, esbarram em objetos, sobem em móveis, falam compulsivamente, vivem perdendo material escolar e não suportam bem as frustrações.
Todos essas manifestações são decorrentes de um desequilíbrio neuroquímico cerebral, provocado por uma disfunção pela produção insuficiente de neurotransmissores em certas regiões do cérebro, que são responsáveis pelo estado de virgília, atenção e controle das emoções.
É importante esclarecer que nem toda criança agitada deve ser rotulada como hiperativa. A agitação pode ser sintoma de doenças graves, como autismo, hipertireoidismo, depressão infantil, assim como pode ser resultado de problemas de comportamento.
A criança hiperativa é um desafio para seus pais, familiares e professores. Interfere na vida familiar, escolar e social. Ela tem dificuldade em entender as regras e em obedecê-las. A criança hiperativa pode ter muitos problemas; apesar da "dificuldade de aprendizado", ela é, geralmente, muito inteligente. Muitas vezes se sente isolada e segregada dos colegas, mas não entende por que é tão diferente. Fica perturbada com suas próprias incapacidades e pode sofrer de estresse, tristeza e baixa auto-estima.
A causa ou causas exatas da hiperatividade são desconhecidas. A comunidade médica teoriza que a desordem pode ser resultado de fatores genéticos; desequilíbrio químico; lesão ou doença na hora do parto ou depois do parto; ou um defeito no cérebro ou sistema nervoso central, resultando no mau funcionamento do mecanismo responsável pelo controle das capacidades de atenção e filtragem de estímulos externos. Metade das crianças hiperativas tem menos problemas comportamentais quando seguem uma dieta livre de substâncias como flavorizantes, corantes, conservantes, glutamato monossódico, cafeína, açúcar e chocolate.



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