Depressão e Ansiedade, as vilãs das dores na nuca.
(Megan RauscherDésirée Lie; MD; MSEd)
Estudo realizado pelo pesquisador e médico alemão, Dr. Martin Scherer da Universidade de Gottingen, mostra que distúrbios psiquiátricos como a Depressão e a Ansiedade e os fatores estressores psicossociais estão intimamente relacionados a aumentos nos níveis de dor cervical, avaliados através da aferição em escalas de dor cervical ou dor na nuca. O artigo foi publicado no BMC Journal of Musculoskeletal Disorders, em 26 de Janeiro desse ano. O estudo foi feito com quase 500 indivíduos com queixas de pelo menos um episódio de dor no pescoço entre março e abril de 2006. A predominância foi para pessoas de 50 anos ou mais e quase todas eram mulheres com queixas de cervicalgias prolongadas e persistentes. Um terço delas estava desempregada ou aposentada e um terço estava deprimida ou ansiosa. Segundo o especialista, em todas as análises, depressão, ansiedade e fatores estressores psicossociais estavam altamente correlacionadas a aumentos dos níveis de cervicalgias. O Dr. Scherer e outros pesquisadores observaram achados consistentes em todas as revisões científicas feitas recentemente que investigavam os fatores determinantes e de risco para dor cervical na população geral e encontrou evidência sólida somente para fatores que envolviam a saúde emocional da pessoa. Para o Dr. Scherer, as terapias para o tratamento das cervicalgias crônicas e persistentes, só terão eficácia duradoura quando os sintomas psicológicos forem levados em conta, pois o estresse, a depressão e a ansiedade já provaram ser ponto central para o desenvolvimento e prognóstico desses tipos de dores cervicais.
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