Antes de Partir
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Quando dois monstros consagrados das telonas Hollywoodianas como Jack
Nicholson e Morgan Freeman, se juntam para contarem uma história que a
primeira vista parece piegas, o resultado tende a ser completamente diferente do presumível.
A vida, neste plânetinha perdido no urbe celeste, tende a surpreender e ser uma mestra insuperável nos meandros da vida.
Quando um bem sucedido e arrogante
empresário branco, se vê no mesmo quarto de hospital ao lado de um
humilde e inteligente mecânico negro, são zeradas as diferenças
sociais, econômicas e raciais.
Doenças terminais, como é no caso dos dois, socializa os corações mais empedernidos.
Ao descobrir que lhe resta seis meses de vida, Edward, convida a Carter, para transformarem metáforas em realidades e como dois adolescentes, querendo sorver as emoções existenciais, viajam a lugares maravilhosos e cumprem talvez, os seus derradeiros desejos.
Pessoas prepotentes, como Edward, julgam poderem controlar todos os passos e pensam serem imutáveis. Só não contavam que as sutilezas dos passos de uma amizade/gazela, conseguissem mudar almas que lembrassem icebergs.
Os dois protagonistas passaram por um tratamento inovador, só que, ironia, o mais calmo se viu repentinamente prostrado quase fatalmente
a uma cama hospitalar e numa carta/despedida emocionante diz ao
irrequieto Edward, da satisfação de tê-lo conhecido e pede que o mesmo
encontre satisfação em seu viver.
Edward, o fogo impávido, fora escolhido por Carter, o tépido e cristalino
riacho, para que fossem amigos. Incrivelmente os opostos se atraíram e
suas cinzas armazenadas em populares latas de café vislumbravam a
estupenda vista lá do alto do Everest para todo o sempre.
Finalmente, ao fechar os olhos pela última vez, Edward, abriu seu
coração. Naquele dia, o céu pintou- se do mais lindo azul e suas
transgressões costumeiras esbarraram nos picos montanhosos e os céus
disseram, amém!
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