Resumo de O ALIMENTO QUE FALTA - ANTONIO LUIZ ZEVIANI

O ALIMENTO QUE FALTA - 08/03/2009 - 351 -
(RUTE 1.1-9 E 1.16-22) Este relato nos apresenta o estado de escassez e miséria que esta família vivia em sua época. Fala da saída do povo de Israel para uma terra distante. História de dez anos em terra estranha e distante e fatos que entristeceram esta família, cuja saída era por um período curto e não permanente. Muitos de nós mudamos dos lugares onde nascemos para outro perto ou distante com a finalidade de melhorar a situação financeira, novas propostas de emprego, oportunidades profissionais, visão do lucro garantido e nem sempre isto ocorre, trás sim desilusão, desespero, insatisfações, insegurança e até miséria. Estas saídas muitas vezes ocorrem porque as pessoas se sentem desprestigiadas, sem prosperidade, troca constante de trabalho quando encontra, mas ao olharmos para o comportamento natural delas percebemos que acima de tudo o motivo deste fracasso está no afastamento de Deus, pessoas que conhecem e por um tempo viveram debaixo da graça de Deus e depois por motivos fúteis e por não acontecer o que esperavam se decepcionaram, se afastaram Dele. Este afastar de Deus tem as suas conseqüências e sempre são danosas para quem assim procede. Vamos abrir um parêntese para justificar nomes neste caso: (NOEMI- graciosa, graça de Deus). (ELIMELEQUE – Meu Deus é rei). (MALON – Doença). (QUILION - fraqueza e doença). (MARA – Amargurada). Elimeleque saiu de sua terra e foi para a terra dos moabitas contrariando seu próprio nome. Não tinha ele o que temer, pois o Senhor lhe era a confiança e segurança. Ele por sua vez sentia que sua vida era árida, improdutiva saindo para aventuras, não sendo persistente, não olhou para o invisível, o abstrato, o Deus criador até então o seu Deus. Por agir assim o querer de Deus lhe tirou a vida deixando esposa e filhos. Seus filhos se casaram com mulheres moabitas, o que era contrário a vontade de Deus. Vieram então estes filhos de Elimeleque, Malon e Quilion morrer ficando Noemi viúva, sem os dois filhos e com apenas as duas noras que permaneceram com ela. Uma delas, Órfã voltou para o seu povo e para o seu deus, mas Rute ficou com a sogra, ainda que por muita insistência de Noemi para seguir os passos da cunhada Órfã e retornar também, ela não obedeceu e lhe disse: (RUTE 1.16.17) (16) Respondeu, porém, Rute: Não me instes a que te abandone e deixe de seguir-te. Porque aonde quer que tu fores, irei eu; e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo será o meu povo, o teu Deus será o meu Deus. (17) Onde quer que morreres, morrerei eu, e ali serei sepultada. Assim me faça o Senhor, e outro tanto, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti. Isto provou fidelidade ao seu Deus e amor para com sua sogra Noemi. Precisamos atentar para as nossas atitudes e decisões estão nos trazendo plenitude de vida ou o inimigo estava se envolvendo em sua decisão. Rute era uma mulher fiel, e nada lhe afastava disso. Por ato de fé, Deus nos restaura quando passamos por dificuldades e vencemos as provações. Noemi insistia ser uma pessoa amargurada e triste e que Deus a deixara abandonada. Volta então com sua nora para Belém e La chegaram no início da colheita. A restauração de todo o que crê e confia no Senhor, ainda que de mãos vazias, Deus abençoa e prospera, mesmo que o nosso coração esteja com uma capa para impedir a ação do Senhor. Toda vez que recrudescemos o coração afastamos do Senhor, Ele mostra poder, nos resgata, abençoa com toda a sorte de bênçãos tais que nos libera a fartura e somos abençoados. Noemi chega e é recebida por aquele povo de onde saíra, tudo por organização de Deus que sobre ela tinha planos. Surge então na vida de Rute um homem por nome BOAZ (resgatador), casa com ela, readquire as terras que eram suas e por necessidade foram vendidas. Antes de isto acontecer, Noemi e Rute se achegam a Boaz e lhe pedem permissão para rebuscar as espigas, mas vejam o plano de Deus (RUTE 2.2-3) Rute, a moabita, disse a Noêmi: Deixa-me ir ao campo a apanhar espigas atrás daquele a cujos olhos eu achar graça. E ela lhe respondeu: Vai, minha filha. Foi, pois, e chegando ao campo respigava após os segadores; e caiu-lhe em sorte uma parte do campo de Boaz, que era da família de Elimeleque. Propomos a leitura dos dois capítulos seguintes e finais e vamos encontrar uma história maravilhosa dentro do plano de Deus, senão vejamos: Boaz se casa com Rute que geram um filho por nome Obede que vem ser pai de Jessé, pai do rei Davi, que nas gerações seguintes (mais 14) nasce Jesus Cristo filho de José, que é o Nosso Senhor e Salvador. Confirmemos (MATEUS 1.17) De sorte que todas as gerações, desde Abraão até Davi, são catorze gerações; e desde Davi até a deportação para Babilônia, catorze gerações; e desde a deportação para Babilônia até o Cristo, catorze gerações. Ninguém escapa ao plano de Deus, nem eu nem você. Obedeçamos pois.
ORAÇÃO- Senhor a Tua palavra dá conhecer que nenhum dos Teus planos é frustrado, por isso eu quero estar na obediência e no temor do Senhor, fazendo tudo que alegre o Teu coração. Por Cristo Jesus. Amém.
ANTONIO LUIZ ZEVIANI

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