A INVEJA ENCONTROU COM A PREGUIÇA - FÁBULAS
(Esopo)
Em uma tradução crítica de Esopo, encontrei este diálogo sumeriano referente aos pecados capitais do homem. Nem é preciso dizer que espécie de censores a cortaram dos outros tradutores. Diz a INVEJA – “Nem acredito que sou sua filha! Morro de inveja da sua Indolência e descaso por tudo!” Retruca a Preguiça: “Eu também não vou gastar minha cabeça para entender como é que minha mãe, a Glutonaria, come tanto e minha filha, você, vive de olho em tudo com tantas ganas de tomar dos outros!” Conclui a Inveja: “Nem durmo à noite, cuidando de meus filhotes que lanço ao mundo às carradas, como vinganças, ódios, crimes e transgressões, pois eu os atiço assim que meu olho vê as coisas dos outros”. Este diálogo sobre “comer errado” e suas conseqüências é a pura realidade. Esse ato é a mãe de todos os erros da humanidade e assim foi denunciado por Moisés no Gênesis como o “pecado originador de todos os futuros erros do homem”. De fato, desse erro vem preguiça e excitação, gerando a Inveja, e esta cria uma série de “filhos” que são ódios, vícios, escravagismos, violência, e miséria. O 12º. Mandamento, fecho de todas as Leis Supremas é exatamente “Não Invejar”. Também é condenado nos Evangelhos como o “Olho Mau” e é apresentada receita de “Amar ao próximo como a si mesmo”. “Amar a si mesmo”, evidentemente é “Não Comer Venenos”. Os meus leitores dizem: “Entendi, agora! Mas, como é difícil abandonar os vícios! Temos uns macaquinhos nas costas mandando comer, ter preguiça, invejar, escravizar...” Ramacheng informa – A primeira chave da realização é a Vigilância! E a vigilância será sobre si mesmo. Não deixemos os macaquinhos mandarem na nossa vida!
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