Química – Soluções para o mau cheiro no metro de Paris
(Carlos Rossi; ?Mega Arquivo)
Química – Soluções para o mau cheiro no metro de Paris
A combinação dos cheiros de esgoto, borracha e óleo, resultante da operação dos trens virou problema de saúde pública na capital francesa. O cheiro do subterrâneo parisiense está muio distante das essências delicadas que enobrecem suas lojas sofisticadas. O problema é velho e vem da década de 1930, mas agora, seu acúmulo está exasperando o nariz de 5 milhões de usuários que por ali passam diariamente. A estatal responsável investiu 600 mil dólares testando soluções e técnicas que vão desde a aplicação de perfume no chão até a destruição das moléculas odoríferas pelo uso da luz.
Origens do mal cheiro » Ao se aquecer, o material dos freios dos trens liberam ácidos que cheiram a vinagre, poças de urina feitas por mendigos que moram nos corredores liberam amoníaco. Os óleos lubricantes e a graxa dos trens e das escadas rolantes soltm odor de petróleo. O aroma dos produtos de limpeza se mistura a tudo e piora a situação. Os passageiros contribuem com o suor e tabaco. A própria terra libera compostos de enxofre, uma mistura do cheiro de fogos de artifício com o de ovo podre.
Números do metrô de Paris – 370 estações, 201 km de trilhos, 557 trens, 5 milhões de passageiros por dia e 20 toneladas de lixo diárias.
Uma das soluções testadas foi a de perfurar o chão. Uma empresa produziu essência a base de cedro, baunilha, almíscar, flores e frutas cítricas, batizada de Madeilene. Quando aplicado ao chão, disfarça o cheiro por 15 dias. De acordo com levantamento feito por 1 instituto de Paris 53% dos franceses não tomam banho todos os dias. A cada mês, são gastas 1,5 toneladas de perfume e 10 toneladas de cera.
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