O Globo
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A guerra entre a indústria fonográfica e audiovisual contra os uploaders está tão séria quanto o conflito entre árabes e palestinos! Lutando pela soberania sobre a terra prometida Internet, exércitos formados por atores, empresários e puxa-sacos e até a Polícia Federal estão confrontando a torto e a direito com comunidades, blogueiros e compartilhadores que se dizem pro-liberdade de informação.
O último grande episódio dessa disputa aconteceu no último domingo (15). A Associação Antipirataria Cinema e Música (APCM), se baseando no Código Autoral (o alcorão desse povo), iniciou nos últimos dois meses intenso bombardeio a comunidade do Orkut extremista Discografias. O final todos sabem, foi o caos na terra santa e 921 mil usuários figuraram entre os mortos e excluídos.
APCM alega que a guerra é santa, e que o Código Autoral não mente. Mas para alguns, ela está mesmo é atrás do petróleo escondido por trás de todo o entretenimento, que são os royalts (inshalá!). Escondidos em poços e outros esconderijos subterrâneos da internet (como Emules, Kaazas, Bittorrents, Blogs, 4shareds e etc da vida), novos grupos extremistas pro-liberdade de informação se formam.
Em pouco tempo, essa questão se tornará internacional. Já vejo os diplomatas da ONU se jogando pela janela “mais conflito não!” ou “eu não ganho pra isso” ou mesmo “Eu baixo Prision Break! Demora tanto a chegar ao Brasil”. Ehh...minha gente...
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