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Mega Memória – O Caso Ford
(Carlos Rossi; ?Mega Arquivo)

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  Mega Memória – O Caso Ford
A falta de uma política consistente por parte do então governo federal levava os estados a se engajarem numa guerra fiscal para atrair investimentos, resulndo na transferência de bilhões de dólares dos cofres públicos para empresas privadas multimilionárias. Nos EUA há praticamente um automóvel por habitante, no Brasil a proporção é de 11 habitantes por veículo, na Argentina é de 1 para 6, o dobro. O Brasil se tornou nos últimos anos, palco de uma verdadeira invasão de montadoras do mundo todo. Somos o país com o maior número de fabricantes de automóveis. Todas as grandes empresas do setor, americanas, européias, asiáticas, estão instaladas em nosso território com um único objetivo: explorar o nosso mercado. O Brasil não tem necessidade de oferecer incentivos fiscais para atrair tais empresas. Elas vem porque se não ocuparem o espaço, suas concorrentes o farão. O Brasil não pode se dar ao luxo da isenção de impostos, já que o país é campeão de desigualdades sociais e faltam recursos para atender as carências sociais elementares. Não há mal em oferecer algumas vantagens para empresas que se instalarem em regiões mais atrasadas economicamente, mas no caso da Ford, além dos subsídios federais de cerca de 700 milhões de dólares, outros 780 do BNDES, para realizar um investimento em conjunto com seus fornecedores de 1,3 bilhão para gerar não mais que 3 mil empregos terceirizados. O dinheiro poderia ser destinado a ampliar a refinaria baiana da Petrobrás e financiar projetos de transformação de plásticos e fibras sintéticas, gerando mais de 20 mil empregos diretos não terceirizados. Além de demandar dinheiro do governo, a instalação da Ford no estado da Bahia implicou no fechamento da Ford no bairro do Ipiranga em São Paulo, engrossando o desemprego e nesse caso, na prática, nenhum emprego estaria sendo gerado. De acordo com a opsição, a multinacional estaria ridicularizando o governo brasileiro. O mínimo que se poderia esperar da empresa em troca do financiamento público é que ela não só apenas crie novos e significativos postos de trabalho como também mantenha os que já estão consolidados. Mas ao que tudo indica, o interesse da empresa é apenas reduzir os custos e aumentar os lucros ás custas do dinheiro brasileiro.



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