Plano de ação para atingir a qualidade na educação
(educaweb)
O melhor a fazer para garantir a qualidade em nosso sistema educacional é iniciar, sem hesitar, a reforma de todos os seguintes fatores: programas, métodos, manuais escolares, cursos e progressão escolar, mas, acima de tudo, a reabilitação dos recursos humanos.
Expusemos os seguintes pontos neste plano de ação:
1)Dificuldades e restrições;
2)Qualidade dos programas e métodos;
3)Recolhimento de avaliações pedagógicas;
4)Nova abordagem do sistema de orientação escolar, profissional e universitário;
5)Reforçar o ensino de línguas;
6)Continuar a integrar o NTCI;
7)Resgatar as atividades culturais, artísticas e esportivas;
8)Resgatar e expandir o ensino técnico;
9)Desenvolvimento da pesquisa e da documentação pedagógica;
10) Melhorar as condições para crianças com necessidades específicas;
11)Efetuar programas locais e regionais;
12)Aperfeiçoamento da gestão dos recursos humanos;
13)Educação continuada;
14)Inovação da administração dos estabelecimentos;
15)Projetos sociais;
16)Parcerias.
Dificuldades e Limitações
As dificuldades aparecem na etapa de transição que a gestão de um sistema em plena mutação impõe. Não seria demais insistir no princípio da progressão e da precisão das ações objetivando o quadro de um plano de ações rigorosas que facilitariam a transição.
A inovação da Administração Escolar
Um dos pilares da reforma do sistema educacional é a descentralização e a desconcentração da gestão e da administração educacional. É necessária a criação de autoridades especializadas no domínio da planificação, da gestão e do controle regional, e iniciar a transferência progressiva das atribuições e competências.
A Carta Internacional da Educação e Formação adotada em Marrocos, no ano 2000, preconizou a reforma das Diretorias Regionais de Educação e Formação declarando os estabelecimentos públicos autônomos e lhes dotando de um conselho de poder de decisão, assistido pelas comissões permanentes, entre as quais, em particular, está a comissão de currículos locais e regionais, e a comissão de gestão dos recursos humanos e financeiros. No nível intermediário estão instituídas as redes de estabelecimentos de ensino e formação.
No nível local, era preciso dinamizar novamente os conselhos de gestão dos estabelecimentos escolares.
As atribuições essenciais destes conselhos são atuar no papel de assistência e administração pedagógica para elaboração dos planos anuais de ação, e, a curto prazo, a adoção dos orçamentos e a participação na vida escolar.
Esses conselhos se caracterizam igualmente em sua composição, englobando o conjunto de atores da educação que permitam aos alunos uma representatividade privilegiada, assim como aos seus pais.
Foi um passo importante em direção à democratização da vida escolar, mas não é suficiente. Seriam necessárias outras decisões determinantes e corajosas ara ultrapassar os obstáculos que impedem a aplicação da administração escolar no campo da reforma atual e futura.
Dentre estes obstáculos, podemos citar:
• O componente humano: a análise dos indicadores de qualidade dos serviços permite levantar que a maioria das responsáveis administrativos são pessoas de idade, e que o elemento novo vem justamente alcançar os postos de responsabilidade depois que se delimita o fator idade. A idade era determinante. O advento dos jovens graduados é um novo pulsar que se introduz na administração escolar.
• A falta de formação inicial, a inconstância dos ciclos de formação continuada e o pouco interesse em relação à auto-formação.
• O abandono das atividades cotidianas em detrimento da direção dos projetos pedagógicos.
Plano de redirecionamento
• Garantir o poder de decisão autônomo aos conselhos de gestão dos estabelecimentos escolares
• Inserir os estabelecimentos de educação e formação na rede
• Elaborar ciclos de formação continuada para gestores e diretores dos estabelecimentos em colaboração com os centros de formação, de forma que os ENS e as equipes regionais e locais de formação dos quadros e adotem todos os modelos de formação e educação à distância, por correspondência, e realizar convenções de parceria com os institutos competente em Marrocos, e nos países estrangeiros.
Introduzir novas tecnologias de gestão de comunicação e de informação na administração escolar.
• Investir na pesquisa e na publicação no campo da administração escolar e oferecer um orçamento adequado para esta atividade.
• Encorajar o corpo administrativo a aderir associações internacionais especializadas em administração educacional.
• Associar os diretores na elaboração dos planos acadêmicos de ação e preparação do orçamento.
• Sustentar a relação de companheirismo entre os diretores das escolas.
• Motivar os diretores na organização de concursos do melhor projeto escolar ou de melhor administração.
• Resguardar a memória da administração escolar atribuindo os nomes dos responsáveis a alguns estabelecimentos.
• Criação de uma comissão regional de diálogo e coordenação que seja integrada pelos representantes dos diretores
• Definir os indicadores de efetividade para avaliação do desempenho dos administradores e publicar um relatório anual que comporte a classificação dos estabelecimentos de ensino por ordem de mérito.
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