Cem Anos de Solidão
(Gabriel Garcia Marquez)
Cem anos de Solidão
Gabriel Garcia Márquez
O inicio e o fim de uma família.
Muita simbologia e até mesmo um toque de magia.
Os espíritos vagando e se repetindo pela casa ao longo dos anos. Pessoas transladadas, isoladas, ressentidas, ensimesmadas e, alguns, a festejar do inicio ao fim.
O grande Melquiades que tudo sabia desde o inicio. Viajou pelo mundo para ao final da vida e ao final da morte ficar, também preso àquela casa que foi viva, morreu e reviveu para sucumbir na tempestade, no vendaval, no furacão da ultima emoção dos últimos Buendia.
Ursulas, Remédios, Renata, Amarantas, Meme e tantos Josés Arcadios e tantos Aurelianos que deixam a todos zonzos com suas idas e vindas. Cruzes de cinza, armas, livros, pergaminhos, peixinhos de ouro...
A não menos parte da família, Pilar Ternera, que embora ignorada sempre esteve ali e acabou sua vida entre as miçangas de suas putas satisfeitas com aquela mãe cafetina.
Chuva de flores amarelas, chuvas eternas, escorpiões, borboletas amarelas, formigas ruivas e pessoas mais eternas que as próprias chuvas.
Fez-me pensar em muitas coisas:
Na solidão nunca sanada que cada um sente e não conta a mais ninguém ou conta, mas não resolve,
Nas tantas pessoas dessa geração que não procriam mais, por medo, por ambição ou por sei lá qual motivo,
As grandes tempestades que ocorrem dentro de cada um de nós,
As pessoas que nunca morrem se estendendo muito além do que desejariam viver,
Se imortalidade é hereditária,
Amores bem resolvidos, amores mal resolvidos...
Políticos e militares sempre vendidos ou pervertidos com raras exceções.
Seriam os tempos de hoje uma grande Macondo?
Os erros são sempre repetidos por todo mundo? Erros evoluem? Se dissolvem para depois renascer? Retornam como flechas, ao peito de quem errou?
Emoções inúmeras e a flor da pele é o que desperta passar por “Macondo” e por “cem anos de solidão”.
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