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O HIV / VIH transmite-se pelos alimentos?
(The Institute of Food Science & Technology; Centers for Diease Control and Prevention; Charles A. Janeway; Paul Travers; Mark Walport; Challenges Associated with the Development of An HIV Vaccine)

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O Síndrome de Imunodeficiência Adquirida ( SIDA) é uma doença infecciosa, ou melhor, um síndrome, um conjunto de sinais e sintomas resultantes da crescente debilidade do sistema imunológico no decurso da infecção pelo Human Imunodeficiency Vírus (HIV) e da consequente incapacidade do sistema imunológico resistir às doenças.< br/> Uma pessoa infectada recentemente pelo vírus HIV (Human Immunodeficiency Virus) não é um doente: é um portador do HIV ou, mais vulgarmente identificado como um seropositivo. Pode viver assintomático por muitos anos (em média 10). Nesta fase, o portador não tem manifestações da doença e faz a sua vida normal.
Apenas os testes laboratoriais podem demonstrar a presença do agente infeccioso no sangue do infectado. O HIV também pode ser encontrado no fluído vaginal, no sémen, no líquido pleural, no líquido cefalorraquidiano, no líquido amniótico e no leite materno. Por esta razão, se a pessoa infectada não realizar os testes na fase assintomática da doença, pode transmiti-la por contacto sexual e partilha de objectos contundentes (lâminas ou agulhas). As mulheres infectadas podem ainda transmitir o HIV aos seus filhos antes ou durante o nascimento e pelo aleitamento.
Não há dúvidas de que as pessoas que partilham a sua intimidade com uma pessoa infectada por este vírus, estão em risco de contrair a infecção.
Pelo contrário, tem surgido acesas discussões e uma grande confusão no público em geral quanto à possibilidade de transmissão do HIV às pessoas que tem contactos sociais com os com uma pessoa infectada (no local de trabalho, nos transportes públicos, nos locais de diversão, nos restaurantes e cantinas, etc.). No entanto, a comunidade científica não tem dúvidas. O HIV não se encontra no escarro, na urina, no suor, nas lágrimas nem no vómito do portador (desde que estes fluidos orgânicos não se encontrem contaminados por aqueles que o podem conter e que foram acima referidos). O HIV não se transmite pelo ar, pela tosse ou pelos espirros, por alimentos humanos ou de animais, por animais selvagens ou domésticos nem por picadas de insectos.
As grandes dúvidas do público em geral (excluindo a comunidade cientifica) têm sido expressas na forma de perguntas simples que têm gerado acesas discussões. E se um portador contaminar o ambiente com o seu sangue? E se um seropositivo, ao manipular alimentos, em casa, nas indústrias ou estabelecimentos alimentares se cortar e contaminar as bancadas ou os próprios alimentos? Não colocarão em risco os seus familiares, os outros trabalhadores ou os clientes das empresas onde trabalham?
A resposta é simplesmente não. Não, porque, ao contrário do que acontece quando está alojado no interior das células do seu hospedeiro, em contacto com o meio ambiente, o HIV é frágil.
À temperatura ambiente, o HIV morre lentamente. É destruído a 55 ºC. É inactivado a pH baixo ou alto (pH do estômago é muito baixo, o que implica que se eventualmente o vírus for ingerido com os alimentos, ele é aí destruído). É destruído com desinfectantes comuns – álcool, lixívia, etc. Não se replica fora do hospedeiro (a pessoa infectada).
Assim, o cumprimento das regras conducentes à segurança alimentar, as quais são um dever de todos, é suficiente para prevenir contaminações por portadores de HIV. Não há necessidade de regras adicionais para as pessoas infectadas por HIV. Os seropositivos não devem ser impedidos de trabalhar com alimentos ou bebidas, nem devem ter acesso restringido a telefones, máquinas, equipamento de escritório, casas de banho, refeitórios ou bebedouros.
Não há risco conhecido de transmissão do HIV a outros trabalhadores, clientes ou consumidores de alimentos manipulados por um seropositivo. Os seropositivos podem manipular alimentos até surgirem os sintomas de doença – fase da SIDA. Nesta fase, há risco de transmissão de infecções diversas às pessoas que convivem de perto com os doentes.
A transmissão do HIV por alimentos ou bebidas, nunca foi documentada, podendo assim afirmar-se que não constitui um risco.



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