No pináculo dos meus 72 anos vividos, a maior parte como militar do exército, policial militar e civil e, no fórum da minha comarca, passei a conviver com contradições diversificadas, a maioria esdrúxula e, inconseqüentes, só servindo para atravancar os nossos passos pela vida, tais como:
* Termos que provar a nossa honorabilidade, quando, quem duvidar, é que teria que nos acusar!
* Nos obrigarem a apresentar “Nada consta”, pois, se nada consta! Não vejo como termos que comprovar o “Nada!”.
* O sistema Bancário nos entulhando com trocas de senhas, números de contas, letras etc., pois, se o Banco tem em seu poder o nosso dinheiro, lá depositado! Ele é que tem que ter o cuidado de não liberar o nosso depósito para outrem o nosso capital depositado e, não, nos onerar com pedidos de confirmação da veracidade dos saques.
HOJE, após matutar sobre a facilidade, com a qual, os ladrões têm furtado e, roubado, Veículos automotores, os vendendo a terceiros ou, os desmontando para a venda a “preço de bananas” às suas peças! De forma empírica, emito, a seguir, em tópicos, uma maneira de diminuir tais furtos e roubos:
—Ao em vez das Letras inseridas, aleatoriamente, nas placas metálicas dos veículos que, ali, se grave as três iniciais do proprietário que comprar o veículo e, seguida, no local dos números, colocar a sua data de nascimento. Se o comprador só tiver duas iniciais, entre elas, se coloque “&”.
Observação: Se eu fosse o comprador, a placa seria: SAB-1937.
—Caso o dono venda o veículo, o novo proprietário, junto ao local de transferência e emplacamento, teria a placa mudada, na forma referida (Suas iniciais e data de nascimento).
—As fábricas de veículos automotores deveriam colocar os números dos chassis em vários locais dos veículos e, quando os vender, arquivar as iniciais do primeiro comprador com a sua data de nascimento, pois, se ele for furtado, bastará a Polícia ir à fábrica e, de lá, com as iniciais e nome do primeiro proprietário, prosseguir nas investigações junto aos Detran(s), até chegar ao proprietário atual, o ladrão ou, o comprador do veículo furtado.
—Todas as fábricas de veículos automotores deveriam ter um padrão de cor dos seus veículos, diferenciados das outras, após combinações entre Elas, com isso e, por isso, a primeira mudança de cor efetuada pelo ladrão, os policiais rodoviários e das cidades, apreenderiam o veículo e conduziriam o condutor para explicar na Delegacia mais próxima.
—Os Coletivos deveriam ter em suas catracas uma forma de reter a impressão digital de todos os passageiros que, só seria verificada, se houvesse assaltos!
—Os Policiais, em geral, deveriam se instruir, nessas minhas informações para lhes facilitar o trabalho de coibirem tais tipicidades de crimes.
RESUMINDO: Não vejo nenhuma despesa maior para o poder público, mormente, os Detran(s) e Delegacias de Polícia! Em conseqüência (salvo melhor juízo), os Crimes de Furtos de veículos se reduziriam a quase zero!
Com os renitentes, em tais práticas, indo parar nos presídios, na forma da minha Poesia inédita a seguir:
PRISIONEIROS
Cativos... Na clausura!
Por crimes praticados,
Grades de espessura
Confinam condenados!
Na espreita, os carcereiros!
Vagueiam olhares mortiços,
Guardas, sempre matreiros,
Trazem reclusos submissos.
A grade retém o condenado,
O carcereiro vigia a porta,
Guarda bem uniformizado,
A toda segurança... Exorta!
A guarnição, assim formada,
Obedece aos seus comandantes
Que, em incerta programada:
Controlam... Os vigilantes!
Comandantes graduados
Ombreiam com escrivão,
Servindo aos delegados
No mister da dura função !
Paralelo, outros policiais,
Labutam na vigília diária,
E, os míseros marginais,
Exalam em vida solitária!
Todos os policiais afins
São também subordinados
Por castas cúpulas mirins
Dos “poderes” do estado.
O estado... Ponderado!
Dá normas aos servidores,
Mas, curva-se à federação.
Que norteia os seus pendores.
A federação, pomposa!
Em aparato, dita razões...
Mas, queda-se respeitosa,
Ante o conselho das nações!
SEBASTIÃO ANTÔNIO BARACHO
[email protected]
Fone: (31)3846-6195
