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Sócio-Economia – O Aumento das Desigualdades em S. Paulo
(Carlos Rossi; ?Mega Arquivo)

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Sócio-Economia – O Aumento das Desigualdades em S. Paulo
A renda per capita cresceu 32% na grande S. Paulo entre 1994 e 1998, mas o aumento foi maior para quem já ganhava mais, tornando mais largo o fosso que separa ricos e pobres. Isso por dados do próprio governo, conservadores, portanto. A renda das elites que era de 41,2 vezes maior em 1994, passou a ser 45.5 vezes superior a dos pobres. O motivo principal: a perda de postos de trabalho. No mesmo período, o desemprego que já não era pequeno, cresceu. Outro problema é que S. Paulo é a principal responsável pela conexão entre o Brasil e a economia global, com isso, tende a concentrar empregos muito bem remunerados de um lado e ocupações que pagam mal de outro. O peso da indústria vem caindo há anos, com a transferência desta para municiípios do interior. Um empresário morador do Morumbi dobrou seu rendimento de 7 mil dólares para 15 mil dólares mensais. Em contrapartida, um desempregado que sobrevivia com 34 parentes na favela do Real Parque, no mesmo bairro, viu seu salário passar na época, de 300 reias para nada. Vindo de Pernambuco em 1994, perdeu em 1998, sua única fonte de renda, um emprego como ajudante de obras. Das 35 pessoas da família (sendo 20 crianças), só havia uma empregada e ganho o salário mínimo da época de R$ 250. O caso citado não é isolado, poderíamos citar milhões de exemplos de injustiça social quem vem assolando o país há séculos, embora os governos (atual e anterior) tente justificar-se afirmando com os dados que vamos expor que houve melhoras, isso não é bem verdade.
• Saltaram de 35 para 58% os domicílios com DVD.
• A posse do telefone pulou de 32 para 58%.
• 50% das casa têm carro.
Entretanto, o número de famílias que moram em favelas aumentou 47%. Parece ser contraditório o aumento da favelização ao consumo de bens. Mas isso é fácil de explicar: aqueles que se mantiveram empregados, puderam também, graças a mecanismos de crédito, aumentar o consumo de bens. Já os indivíduos vitimados pelo desemprego e que nunca foram poucos, foram empurrados para favelas, cortiços ou exclusão total com invasões de áreas periféricas e montagem de barracos isolados. Tal perfil social desigual tem gerado descontentamento, aumento da violência e dos crimes contra o patrimônio. Recente pesquisa concluiu que apenas 43,1% das vítimas de roubo ou furto da região metropolitana procuram a polícia.



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