Leismaniose
(Carlos Rossi; ?Mega Arquivo)
Leismaniose
Em 1987, um cientista francês descobriu uma planta contra essa que é uma das piores doenças parasitárias do mundo. È transmitida pelo mosquito da espécie phlebotomus e provoca lesões na pele e mucosas. A descoberta na realidade foi dos índios chimanes da Bolívia, que utilizam a planta sobre as feridas causadas pelo parasita. Seu princípio ativo foi iosolado e depois testado sobre o parasita e em ratos infectados. Por mais de 10 anos nenhuma indústria farmacêutica se interessou. A doença é incurável e se propaga em países pobres como a Bolívia, onde os habitantes ganham ás duras penas cerca de 300 francos por mês (R$150) e jamais poderão pagar um remédio de R$500. O único tratamento no momento é um sal de antimônio; caro, tóxico e ineficiente. Na ausência de parceiros industriais sólidos, ninguém pode ou quer financiar experiências clínicas. A Bolívia, também não dispõe de nenhum comitê de ética capaz de supervisioná-las. Com isso, por hora, o desenvolvimento do produto está obstruído.
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