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Dona Flor e Seus Dois Maridos
(Jorge Amado)

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Dona flor é o exemplo rematado da boa moça de família, caseira e religiosa, e surpreende sua família quando decide casar-se com Vadinho, cuja personalidade é oposta à de Flor. Ele é o paradigma do malandro, belo, preguiçoso e com intenso apetite sexual. Contra todas as expectativas, o casamento mantém-se estável apesar do aparente sofrimento de dona Flor com o marido desregrado. Ela mantém a casa com suas aulas de culinária, que o autor descreve com riquezas de detalhes conferindo ao texto uma dimensal quase palpável. Numa terça-feira de carnaval, Vadinho é assassinado. Flor atravessa a viuvez com muito sofrimento até encontrar consolo no segundo marido, um farmacêutico tranquilo, correto e respeitador. Flor passa a ter a vida que todos achavam que ela merecia, de paz conjugal e normalidade social. Até que o falecido volta a parecer, mais vivo do que nunca e cheio de críticas ao novo marido. Flor fica muito assustada no início , mas com o passar do tempo, e como o fantasma insiste em ficar, ela passa a atender às suas sugestões para uma vida íntima livre de contenções. O autor usa uma lente de aumento para retratar essa mulher e, embalado por uma atmosfera de aparente banalidade e sensualidade, faz um profundo estudo estudo psicológico deste personagem feminino, que, do fundo de sua aparente calma, religiosidade e subserviência, faz antever a energia que proporcionaria o movimento feminista algumas décadas mais tarde. Jorge Amado mostrava-se mais uma vez um autor revolucionário.



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