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Epistemologia
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Epistemologia: necessária para podermos entender o nosso contexto atual, o que formou a idade contemporânea onde vivemos, de onde vem a psicologia, conhecer a história.
A epistemologia (teoria do conhecimento) e a metodologia (regras e procedimentos de produção do conhecimento válido) desembocam na psicologia a denuncia e o expurgar dos ‘ídolos do conhecimento’ e exigem um estudo prévio da subjetividade.
Pré-condições:

· Subjetividade privatizada e sua crise;
· Condição de desamparo;
· Descentralização da natureza;
· Surgimento da imprensa;
· Novo humanismo;
· Valorização da interioridade;
· Individualismo;
· Ciência moderna.

Síntese:

Subjetividade privatizada: liberdade de escolhas, experiências e concepções próprias, subjetivas (pessoais) que hoje são necessárias e essa necessidade é obvia, mas nem sempre foi assim em outras sociedades e culturas
A liberdade dos sujeitos e suas diferenças ficam acentuadas no momento em que esse faz um esforço enorme para ser objetivo.

A idéia de liberdade e a certeza de que ela é ilusória: existem forças invisíveis que nos regem. Isso se generaliza com o colapso da ideologia liberal e do romantismo, que mantinham inquestionável a noção de subjetividade individual, embora já se encaminhassem para posições muito criticas a esse respeito. Expressam-se elaborações filosóficas que questionam a soberania, a autonomia, a identidade dos indivíduos.
A liberdade e a singularidade dos indivíduos são ilusórias e isso emerge com o declínio das crenças liberais e românticas, abrindo espaço para os projetos de previsão e controles científicos do comportamento individual.

Em pesquisas cientificas é difícil não confundir o que se espera encontrar com o que ‘de fato’ se encontra no fim dela, o que se quer ver e o que ‘de fato’ se vê.
O fato de realizar-se uma pesquisa com o intuito de alcançar determinado resultado, porém saber lidar com a frustração de não obter este resultado, sem tentar manipula-lo de forma que se torne conveniente essa é nossa meta como pesquisadores.
È necessário que sejamos imparciais, que abramos mão da subjetividade ideológica, preconceitos e preceitos, sendo o mais objetivos possíveis.
Os cientistas precisam ser objetivos, sem inferências e conceitos adquiridos ao decorrer de sua ontogenia (experiência de vida)

Na ciência moderna existe a idéia de que o homem é o senhor que tem o poder e o direito de colocar a natureza a seu serviço
Francis Bacon disse: ‘A natureza não se vence senão quando se lhe conhece’
Então, é preciso que conheçamos a natureza para entender quais fatores nos são úteis em pesquisas e não tentar modifica-la, ela é mutável, porém auto-mutavel, não depende totalmente do homem para manipula-la ou molda-la.
Os projetos da Psicologia como ciência independente

W Wundt (1832-1920)

Wundt (1832-1920) foi pioneiro na formulação de psicologia como ciência independente, na criação de uma instituição destinada à pesquisa e ao ensino de psicologia e na formação de profissionais de psicologia (que vinham de vários países para estudar com ele). Para Wundt a psicologia era uma ciência intermediaria entre as ciências da natureza e as ciências da cultura (sua psicologia social). Ele não estava interessado pelas diferenças individuais entre os sujeitos.
Criou a análise pela experiência imediata, que é a experiência original do sujeito, tal como se dá, sem premeditações ou conhecimentos prévios.
Wundt acreditava que os processos superiores da vida mental (como o pensamento, por exemplo) só poderiam ser entendidos por meio de uma análise dos fenômenos culturais, por meio dos produtos sócio-culturais. Na investigação da psicologia social não utilizava o método experimental, mas os métodos comparativos da antropologia e da filosofia.

Titchener – Psicologia Funcional

O sujeito é puro organismo (substitui de vez o subjetivo pelo objetivo)
Ele se comporta por estímulos neurais, tudo provem da fisiologia ao invés da filosofia, que dava espaço amplo à subjetividade.

Foi um dos mais famosos alunos de Wundt, principal divulgador de sua obra nos Estado Unidos. Titchener redefine a psicologia, colocando-a apenas no campo das ciências experimentais, e lança-se na busca de justificativas fisiológicas para os fenômenos da vida mental. Ele não nega a existência da mente, mas essa depende e se explica em termos do sistema nervoso. Titchener defende o paralelismo psicofísico, em que atos mentais ocorrem lado a lado a processo psicofisiológicos. Um processo não causa o outro, mas o fisiológico explica o mental. “O psicólogo descreve a experiência em termos psicológicos, mas a explica em termos emprestados de uma ciência natural. Com isso, a psicologia deixa de ser tão independente como pretendia Wundt”.(Figueiredo e Santi, 2004, pág. 62). Titchener deixa de lado toda a psicologia do social de Wundt, pois essa não podia se enquadrar nos termos de uma ciência positiva.



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