Mega Polêmica – Afastado o Perigo de Desastre Global?
(Carlos Rossi; ?Mega Arquivo)
Mega Polêmica – Afastado o Perigo de Desastre Global?
O planeta vem resistindo mais do que se supunham. Nada indica que o desmatamento de uma área na Tanzânea provoque reações adversas em Bangladesh. Seis meses após a Guerra do Golfo, técnicos conseguiram apagar o incêndio nos poços de petróleo do Kuwait, que deveria arder durante anos. Também contrariando projeções sinistras, espécies ameaçadas de extinção na África como o rinoceronte Negro e os elefantes estão mais firmes do que nunca. Seus rebanhos aumentam e no caso do elefante ocorre um problema inverso, o da superpopulação. O IBAMA anunciou que pelo 5° ano consecutivo foi reduzido o índice de desmatamento na Amazônia. As pessoas se exaltam com a defesa de seres como o Rato Banhado ou a Arara Azul, mas pouco se importam com os córregos de esgoto que espalham doenças na periferia da cidade. É necessário evidências concretas dos danos que o homem está impondo ao planeta de modo que o debate ecológico escape do pântano das especulações. Erupções vulcânicas e tempestades oceânicas, por exemplo, podem destruir mais ozônio do que os gases industriais. Por outro lado, males aparentemente irreversíveis, como a desertificação e o desmatamento, podem ser controlados por ações simples. Um madeireiro sueco aproveita 98% de uma árvore, contra 40% de seu colega na Indonésia. Nos EUA são plantadas 2 árvores para cada uma que se arranca. Mesmo que a extinção de animais venha a ser maciça, isso não é novidade para o planeta. Há 240 milhões de anos foram consumidos 96% de todos os seres vivos. Há 65 milhões de anos, 45% das espécies, entre elas os dinossauros, sumiram da face da Terra, onde a partir daí os mamíferos dominaram.
Mortalidade no mar » Derramamentos de óleo como o do Exxon Valdez no Alasca em 1989 e dos poços de petróleo no Kuwait na Guerra do Golfo, tem terrível impacto ambiental imediato, mas não deixam seqüelas para o meio ambiente, desde que não se repitam com freqüência na mesma área. O Estreito Príncipe William já há muitos anos recuperou sua população original, exceto por algumas focas que após o banho de petróleo, morreram ou mudaram de praia. A capacidade de recuperação do mar é grande, ele sofre, porém quando o ataque é contínuo como a remessa de esgotos e pequenos vazamentos de óleo na costa. No Canal de São Sebastião, no litoral norte de SP a situação foi crítica com 105 acidentes em 11 anos, o derramamento de petróleo aniquilou centenas de espécies de animais e plantas aquáticas.
Atmosfera ? Efeito estufa e Buraco na Camada de Ozônio – Para cada 1% de redução na espessura da camada de ozônio na alta atmosfera cresce 2% o número de pessoas que contraem câncer na pele do tipo mais maligno, o melanoma. Emtestes de laboratório o CFC destrói as moléculas de ozônio quando se reproduzem as condições de pressão e bombardeio solar existentes. Vapores dos vulcões também canibalizam moléculas de ozônio. Há teorias que o mar subiria um metro se o efeito estufa aumentar a temperatura global da Terra, o que causaria inundações.
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