Segurança Transfusional
(Organização Mundial de Saúde)
Em muitos países ainda se morre devido à falta de sangue em quantidade suficiente para as necessidades ou a práticas inadequadas no processo transfusional. Em maior risco estão determinados grupos, nomeadamente: mulheres (devido a problemas relacionados com a gravidez), vítimas de acidentes traumáticos, crianças malnutridas, com malária e anemias graves e as populações pobres e desfavorecidas.
A Organização Mundial de Saúde recomenda que todos os países devem assegurar uma quantidade de sangue adequada, acessibilidade à transfusão a todos quantos dela necessitem, segurança e adequada utilização do sangue e dos seus produtos.
A equipa de Segurança Transfusional da OMS recomenda uma estrtégia integrada para as autoridades de saúde nacionais, que compreende:
* Um serviço nacional de sangue seguro e em tempo útil.
* Critérios rigorosos de selecção de dadores de sangue voluntários e não remunerados.
* Testes para infecções transmissíveis a todas as dádivas de sangue.
* Maximização do sangue doado, através da produção de componentes sanguíneos destinados a doentes com necessidades específicas de tratamento.
* Utilização adequada do sangue, na ausência de alternativas à transfusão.
* Práticas de transfusão adequadas na administração do sangue ao doente.
* Sistema de qualidade ao londo de todo o processo da cadeia transfusional (desde o recrutamento do dador até ao seguimento do doente após a transfusão).
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