A POTENCIALIDADE LESIVA DAS EMBALAGENS DESCARTÁVEIS.
(*)Paulo Roberto I
Da posição privilegiada em que se encontram as empresas fica fácil manipular a bel prazer a vida humana. Depois de poluírem o meio ambiente, com as embalagens descartáveis oriundas de seus produtos e ainda rotularem os consumidores de “sem educação” por não darem finalização adequada a tais envólucros, os quais são responsabilidades da empresa, e não destes. Depois de utilizarem abusivamente reservas que são bens da humanidade, ainda se beneficiam dos empréstimos de valores que foram compulsoriamente extraídos da população através de impostos oriundos da comercialização de tais mercadorias.
O lixo produzido pelas empresas, desejassem os legisladores, seriam facilmente identificados na sua responsabilidade. O rótulo de cada Embalagem Descartável denuncia o empresário negligente e ao mesmo tempo dá condições de monitoramento daquela que cometeu a prevaricação. É um verdadeiro documento de comprovação da irresponsabilidade de cada produtor.
Legisladores e agentes políticos, aos invés de protegerem a população da ação ladina destes “empreendedores”, pelo contrário determinam o financiamento dessas ações com o dinheiro público. E, injustamente penalizam ainda mais aos populares quando os induz a práticas que visem solucionar o impacto ambiental causado pela irresponsabilidade dos industriais. Além de lesados pela negligência empresarial ainda sentem-se imputados por um complexo de culpa que onera ainda mais a já tão custosa vida.
A população, que sempre viveu em crise, sai de mãos vazias se bate à porta do governo para solução de problemas básicos. Em contrapartida, aquelas que lesionam a humanidade e ao meio ambiente com suas inúmeras ações de descarte, fazem-se “pedintes” ao terceiro mês de incômodo em seus ganhos. Vergonhosamente, mostram-se esquecidas do longo período de tempo em que somente o lucro se lhes apresentava.
Na oportunidade das eleições - como empresas não votam - eleitores são visitados com a mensagem enganosa de que sua ida compulsória às urnas resultará em benefícios à população. Passado o pleito, estes vêem-se apenas utilizados na grandiosa carga de poder que detinham nas mãos.
Agora, quando o momento apocalíptico julga o poder de administração concedido às empresas, estas se humilham às portas dos bancos de onde extrairão valores que qualquer eleitor nunca conseguiria emprestar.
Da mesma maneira que empresas irresponsavelmente tratam as Embalagens Descartáveis, que são de sua total responsabilidade, assim fazem com o ser humano.
Utilizado-o apenas quando lhe é conveniente o empregador, descarta o empregado, quando a empresa já não vê qualquer possibilidade de lucro sobre ele.
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(*) Membro inativo da Academia Valeparaibana de Letras e Artes – cadeira Cid Moreira - como Artista Plástico e Escritor de: ”Eu Tenho Maravilhas a te Mostrar” – em cinco volumes – e “Do Ângulo de Visão do DEUS D’Israel em parceria com Maria das Dores (minha esposa há 26 anos). Tenho um curso de Bacharelado em Teologia pelo STBNET-SP e como Pesquisador realizei um trabalho na área de Antropologia Criminal na Casa de Detenção de São Paulo, o extinto Carandiru. Tal experiência me conferiu a bagagem com a qual atuo como Comentarista e Parecerista em vários sites da Internet. Por exemplo: Site Direito Positivo, Site Consultor Jurídico entre outros. Lapidador Artístico em Vidros e Cristais, tenho experiência internacional, (Ilha de Murano/Venezza-Itália) oportunidade em que também fiz uma Pesquisa na área de Arquitetura e Reciclagem (Suiça, Itália, Escócia) para dar embasamento ao PRAV-Projeto de Reciclagem Artística em Vidros. Sou web-master responsável por sites na Internet.