O monge e o executivo
(HUNTER; James C.)
Trata-se de um livro escrito por Hunter, um filósofo americano que conta a vida de John, um executivo de uma empresa que fabrica vidros, que determinado momento de sua vida, se encontra confinado em seus conflitos pessoais, e é obrigado a ter uma reflexão mental em um mosteiro, em algum lugar da América do Norte, perto do lago de Michigam.
No prólogo, fala dos três princípios que norteiam o mosteiro são: oração, trabalho e silêncio, e do poder, que é a liderança autoritária ou com autoridade.
Descreve que gerenciar é para as coisas e liderar para as pessoas, na qual liderança é a habilidade de influenciar pessoas para trabalhar intrinsecamente visando atingir aos objetivos identificados com sendo bem comum.
O Poder é a forma, enquanto que a autoridade é o conteúdo do poder.Poder é faculdade, autoridade é habilidade.
Cita Weber, diferenciando poder e autoridade, destacando a habilidade e a faculdade. Citando que o poder corroe os relacionamentos, destacando o voluntário em situação de opção, Ex. religião e de não opção, Ex: consumo, sendo que, quando não há opção é coação do mercado, do Estado e da natureza.
Nas Definições, fala de Respeito, confiança, ouvir, compromisso, paciência, cuidado, responsabilidade como definições de nossos ideais, onde empregando em nossos comportamentos, nos definirão as nossas escolhas, e quando diversas irá haver as predominantes, que define a função social dos negócios.
Destaca sobre a tarefa e o relacionamento, sendo que o segundo é determinantemente para o êxito do primeiro. Onde a realização de uma ação, proveniente de uma escolha, seu resultado será o elo perante a sociedade, que executa por si, a função social em um determinado momento ou situação negocial.
Em caso de consumo, o produto adicionado ao relacionamento, é a tarefa que nós profissionais liberais somos incumbidos no momento de nossa contratação, que é a satisfação legítima do cliente.
Destaca que o relacionamento é o momento cuja sua base se sustenta na confiança; que ouvir é a melhor maneira de nos relacionarmos;
Aborda sobre o modelo de Organização, onde liderar é servir. Onde a faculdade do poder e a habilidade da influencia, juntas são máximas, uma sem a outra se torna frágil, e poder sem habilidade se torna mais frágil ainda.
Fala sobre o verbo, onde o amor não é um meio direcionado a um só motivo, um razão ou uma pessoa, e sim um meio de interação e integração social, e o amor em uma discussão facilita e pensamentos bons fruirão.
Fala da paciência, onde transmitida o autocontrole se torna uma corrente migratória, onde o líder deve apontar a responsabilidade de cada um, com a bondade insuflando a atenção e ao incentivo.
Destaca que ao ouvir, devemos prestar atenção as pessoas, porque na nosso vez, todos ouvirão. Onde os sentimentos e as ações são distintas, em que Philos vem da fraternidade, storge a afeição, eros a erótico, e que ágape é a liderança, usando do amor sem nada em troca, se comportando bem diante da situação, onde dizer é uma expressão de sentimento e fazer uma expressão de ação.
Em que amor é paciência, bondade, humildade, respeito, generosidade, perdão, honestidade, confiança e compromisso. E que tudo isso, as ações, vem através da disciplina, que se tornarão hábitos, que tornarão o caráter da pessoa.
Em que disciplina vem de discípulo, e que devemos nos ensinar a ouvir, e ensinar os outros a nos ouvir, onde ele terá que imaginar como quem fala, os vê e sente.
Destaca o Faraó Ptahhotep, que fala que as pessoas se contentam mais com a atenção dada a eles do que suas próprias reivindicações; Aborda que Wilian James, diz que no centro da personalidade humana está à necessidade de ser apreciado, cujo líder é como cabeça, aonde vai todos irão.
No ambiente aborda, o meio que nós vivemos, e que define as nossas escolhas, abordando sobre o determinismo de Freud, onde o livro descreve: há pessoas que acham que tudo acontece é por causa delas e que muitos pensam que as coisas acontecem por culpa dos outros, porém a verdade é um só, quem não tem entusiasmo é eliminado.
Abordando que o determinismo é contra o livre arbítrio, mas podemos dizer que o ser humano, em sua vida, tudo é predeterminado, e o livre arbítrio é uma escolha de não ser aquilo que a sociedade dele o espera, onde as condições existem, mas as decisões são opções condicionantes.
Na recompensa, cita Paulo - fé esperança e amor; Bum PhiLLpis – Há apenas duas espécies de treinadores, os despedidos e os não despedidos; Ditado indígena – em que você chora ao nascer e que na sua morte o mundo chore por sua ida; Vince Lombardi – não temos que gostar de nossos colegas e sócios, mas sim gostar do situação em que você esteja, não importando qual;e, C.S. Lenis – que fala: julgei, ou não, pela qualidade do fato dependendo de como me saí nela.
Esse é um livro dedicado aos profissionais de sucessos, que querem estar no topo da profissão e do emprego perante o guerreado mercado de trabalho.
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