O GOLFINHO E O ATUM - FÁBULAS
(ESOPO)
Encontrei três versões desta fábula de Esopo. Na mais difundida, um golfinho está perseguindo um atum e o perseguido cai fora dágua em uma praia pedregosa e o perseguidor cai-lhe em cima e ambos perecem sem poder voltar ao mar. Conforma-se o atum com sua triste sorte porque seu perseguidor também sofreu o mesmo fim. Na segunda é um pescador que apanha os dois na sua rede. Na terceira é um grande tubarão que abocanha os dois após o golfinho vencer o atum. A conclusão do narrador na primeira é que “quando nosso inimigo também sai vencido, não nos sentimos derrotados”. E eu discordo de que essa situação de falta de sorte dos dois oponentes seja motivo de consolo. Não creio que alguém se sentiria feliz indo para o inferno com seu adversário na mesma caldeira... hahahaha! Já, as duas outras versões possuem uma conclusão moral evidente por si só: “Um terceiro geralmente é favorecido quando dois se engalfinham e não percebem que pode haver um inimigo de ambos à espreita para tirar proveito”. Na política e na guerra é comum acontecerem situações como a do golfinho caçando o atum. E os estrategistas terão que estar atentos para não sofrer um dano irreparável por motivo de não verem um perigo além do confronto em que se envolveram. Aplicamos esta fábula aos “donos do mundo” destruindo suas vítimas escravizadas e que lhes dão suas grandes riquezas. Parece tudo muito bem arquitetado por alguns “Impérios” nazi-bolchevistas que esperam ocupar essas riquezas enquanto estes se preparam para uma “guerra” final onde ficariam somente com robôs e um número ínfimo de escravos escolhidos como "raça superior". Será que não percebem que existem seres superiores a ambos e que estão prontos para pegá-los na sua rede?
Resumos Relacionados
- O Asno E O LeÃo CaÇando - FÁbulas
- Diario De Noticia
- O Burro Invejando O Cavalo - Fábulas
- Dois Porquinhos E Tigre Faminto - Contos E Fábulas
- O Cachorro E Sua Sombra- FÁbulas
|
|
