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A Cor Púrpura
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A Cor Púrpura são as cores das flores que cobrem os campos da Geórgia nos Estados Unidos e são testemunhas que participam da vida sofrida das duas irmãs Celie (Whoopi Goldberg) e Nettie (Akosua Busia). Pois o púrpura também é a cor da pancada no pele. No filme A Cor Púrpura (The Color Purple, 1985), de Steven Spielberg, demoramos a ver uma pessoa branca. Nos primeiros minutos somos envolvidos no mundo de Celie. Mulher usada e vendida pelo pai, afastada dos dois filhos, casada com um homem bruto. Uma triste história, sobre o percurso da vida miserável de uma mulher e de um tempo que o racismo era impune, nos EUA do começo do século XX.

Celie casa-se pela conveniência do pai, com um homem que acredita que a melhor maneira de se conviver com uma mulher é sob pancada. E não só porque durante toda a sua vida lhe disseram que seu sorriso é o mais feio do mundo, mas porque ela se torna uma mulher que acredita que a beleza e felicidade são alcançáveis apenas para uma mulher, a cantora Shug Avery (Margaret Avery): a única pessoa a qual seu marido amou. Mas, a pessoa que fará Celie reconhecer o amor. Um dos melhores momentos do filme é quando Shug estimula a protagonista a sorrir novamente, como se a partir daquele momento uma outra mulher começasse a surgir em seu corpo, a mulher que iria em busca de sua emancipação.

Pois, Celie por muito tempo viveu afastada da irmã, Nettie, esperando por cartas que nunca chegavam. Nettie era sua única parte de felicidade, antes de aprender a sorrir para a vida ela só tinha sorrido para a irmã. Mas ela vai embora, sendo expelida pelos desejos sexuais de Mister Albert (Danny Glover). Ela segue um caminho, sozinha e nova, mas não aberta para as exigências desse mundo machista e racista. Junto a missionários ela descobre à Àfrica, momento em que no filme podemos acompanhar imagens que glorificam o continente e o amarelo das savanas africanas se choca com o púrpura norte-americano. Um dos caminhos do destino que é o final feliz para a família. Mas sem esquecer que Celie é abandonada em um mundo sob a agonia de vigiar todos os dias a caixa postal e nunca ter recebido uma carta sequer.

E no primeiro instante em que os brancos aparecem já nos chocamos com o outro fruto da Georgia de 1906, o racismo. E assim pode-se considerar o bruto desejo de aparthaid que ocorreu em território americano junto à mão sem leis de igualdade da posição senhoril. Principalmente na cena em que Sofia (Oprah Winfrey) tenta defender sua dignidade e acaba transformada em uma pessoa oca, de tanto apanhar na prisão e ser punida como empregada da esposa do prefeito. Mas, na cena em que a patroa dirige de forma desgorvenada junto com a patroa em tempos de Natal fica se a imagem do quanto a branca é oca, e não por causa de pancadas que um dia lhe deram.

A trilha sonora é assinada por Quincy Jones e fantástica pelo blues na voz de Shug. Quando ela se apresenta no bar do filho de Mister e todas as mulheres comentam o seu porte. Ela faz a canção "Overture", sobre o quão nobre é a irmã que está em sua vida. E começando a falar em bar, o do filme é um daqueles que caem aos pedaços nas primeiras brigas e que daí tem que remendar muita coisa de novo. Mas, só pelos excelentes músicos que ali passam já se transforma em casa de incrível luxo, eu queria frequentar.



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