Apocalypto
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Mel Gibson veio com um tremendo 'gás', depois de dirigir a "Paixão de Cristo".
Nesse filme, Mel, mostra-nos do começo ao fim, cenas das mais impressionantes da caçada do homem pelo homem, nas florestas da América Central.
Os maias, um povo muito adiantado culturalmente, mas, que paradoxalmente cultuava violentos rituais banhados a sangue.
Pata de Jaguar (Rudy Youngblood), vê a sua pacata vida e a da sua aldeia, virar de uma hora para outra o próprio inferno. Caçadores/guerreiros maias, invadem o seu chão e fazem um grande número de prisioneiros/escravos. Vários outros foram brutalmente assassinados.
As locações no interior das matas, são belíssimas e angustiantemente sufocantes de tanto verde primitivo.
O paraíso, era ali, mas, volta e meia o demônio dava o infeliz ar da sua graça.
A montagem dessa película, deve ter ddo uma surra nos técnicos. São tantas as cenas parecidas que colocar em ordem o quebra cabeças de florestas; de rios; de índios...uau!
De nada adianta a força quando a inteligência de um franzino índio a sobrepuja.
As cenas finais de Pata de Jaguar, fugindo dos seus implacáveis perseguidores, é de deixar a adrenalina no pico do cérebro. Nós, ficamos cansados de tanta correria e torcemos do início ao fim, pelo protagonista.
Um senso muito grande de responsabilidade e amor, coloca a personagem principal numa situação de um quase herói ou semi deus.
Com certeza valerá a pena assistir a esse filme. Com certeza!
E prá finalizar, há uma mensagem, não propriamente no filme, mas, na história de que a ambição por poder e o não cuidado com o meio ambiente da época (matas e rios), acabou condenando os maias, a inexorável decadência, enfraquecimento e a sua finalmente conquista pelos espanhóis invasores.
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