Questão de fé
(Edmundo Clairefont)
Religião e ciência. Duas formas de interpretarmos o mundo, a realidade que nos cerca e a própria vida. Excludentes?. A matéria publicada na Revista Galileu (nº 213 - abril - 2009), evidencia as pesquisas realizadas em conceituadas Universidades e Centros de Pesquisa, em todo o Mundo, a partir de 2000, que dão conta da relação entre a "fé" ou a adoção "atos religiosos" e a promoção de efeitos positivos na saude mental, física das pessoas, na organização e agregação social da vida cotidiana e da sociedade. A "fé" é fonte de inspiração para as produções artísticas e, também, contribui com a busca de emprego, a ascensão na carreira profissional, a melhora da vida afetiva e, até, no comportamento dos agentes financeiros e da população em geral, diante da crise econômica mundial. Os pesquisadores mais céticos, entretanto, colocam uma interrogação sobre o resultado das pesquisas. Desconsideram os efeitos positivos como: a aumento da memória, a estimulação de certas regiões do cérebro, o aumento da resistência a doenças e enfocam a ausência de resultados conclusivos, a inconsistência dos procedimentos adotados, que não estabelecem vínculos à real "cura" de doenças.
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