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Rawls e o equilíbrio reflexivo
(Elnora Gondim)

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Há todo um percurso nas obras rawlsianas do método do equilíbrio reflexivo e, por conseguinte, de uma justificação coerentista existente na teoria de Rawls. Embora este não mencione em nenhum de seus textos tal postura, no entanto é possível constatar este aspecto em sua teoria. Isto porque os critérios de justificativas encontram-se subjacentes à construção da sua teoria da justiça como eqüidade expressas pelas seguintes idéias: (i) só as crenças podem justificar outras crenças, e nada, além disso, pode contribuir para uma justificação; (ii) todas as crenças justificadas dependem de outras crenças para a sua justificação. Desta forma, a justificação para a teoria rawlsiana pode ser considerada como coerentista, porque, de uma maneira geral, o coerentismo pode ser caracterizado como a concepção segundo a qual as crenças só podem ser justificadas em suas relações com outras crenças dentro de um mesmo sistema e, portanto, como para Rawls, não há crença básica ou fundacional, que, supomos, permitiria a composição de sua teoria uma justificação do tipo coerentista. O professor de Harvard apresentou o seu procedimentalismo metodológico durante todo o curso das suas obras em um processo de desenvolvimento culminando com o equilíbrio reflexivo wide.



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