Hancock
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Will Smith interpreta Hancock, um super-herói nada convencional e aí que está a singularidade desse filme. Ele perdeu a memória e vive a vagar fazendo uns "bicos heróicos" sempre que pode. O que há de especial nesse filme é a descronstrução da imagem do que vem a ser um herói. Primeiramente rompe com a idéia de que herói pra ser herói tem que ter um biótipo americano ou europeu, que tem que ter uma vida certinha, ideal. Apesar de salvar as pessoas, Hancock perde a sua popularidade quando salva as pessoas de maneira desastrada, sem pensar nas consequências, provocando caos na cidade e virando uma espécie de vilão para a população, até que ao salvar um agente de relações públicas ele conhece o verdadeiro espírito de amor e cuidado bem como conhece a sua verdadeira história e luta para que a realidade que enfrentava sozinho e sempre bêbado para se tornar uma pessoa melhor, para voltar ao que era antes. Entretanto, ele descobre que ama e sempre amou a mulher do homem que o salvou da decadência (e como sempre tem que ser um homem branco e americano, mas tudo bem) e descobre que literalmente não pode viver sem sua amada, apesar da presença dela o enfraquecer, mostrando que o amor supera a maior das distâncias. Então ele tem que correr contra o tempo para recuperar seus poderes e não só livrá-lo mas também livrar seu amor das garras dos bandidos que ele colocou na cadeia e que ao saber que ele tinha perdido seus poderes quis se vingar de Hancock.
O filme é uma mistura de ação com comédia e eu recomendo a todos que querem pensar em qual é o verdadeiro herói ou ato heróico que não percebemos e que está diante do nosso nariz e que só vemos e queremos ver o lado ruim das coisas e pessoas.
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