O Relato de um Náufrago
(Gabriel García Márquez)
Este livro conta a história de um colombiano que, junto com sua tripulação, sofreu um acidente no mar do Caribe à bordo de um destroier da Marinha da Colômbia, em fevereiro de 1955. Depois de sair de Mobile, cidade ao sul dos Estados Unidos, próximo à Nova Orleans, o destróier foi atingido por uma enorme onda que derrubou oito marinheiros quando estavam nas proximidades de Cartagena, ponto final da viagem. Na verdade, não houve acidente, não houve tormente, o navio adernou porque estava excessivamente pesado pois continha uma carga de contrabando. A mentira do acidente surgiu porque foi preciso esconder a verdade sobre o contrabando de produtos americanos que estavam sendo levados para a Colômbia. O sobrevivente foi levado quase que como um sequestro para um hospital naval pelas autoridades da Colômbia e no período que esteve no hospital só pode dar entrevistas a jornalistas do regime ditatorial de Gustavo Rojas Pinilla. Luís Alejandro Velasco, único sobrevivente, esteve durante dez dias numa balsa, sem água para beber e sem comida. Todas os dias, às cinco da tarde, apareciam peixes de todos os tamanhos e cores, inclusive tubarões, que ficavam espreitando-o até o anoitecer. Ele recebeu também a visita do fantasma de um dos marinheiros mortos que surgiu num delírio de sede, fome, queimaduras solares, junto com uma mesa farta de frutas e ovos mexidos. Para saciar a fome, Velasco capturou uma pequena gaivota que pousou na balsa, mas foi incapaz de comê-la. Mesmo estando há cinco dias sem comer nada, precisou jogá-la aos tubarões. Comeu cartões de papelão, de uma loja de Mobile, que estavam em seu bolso e disputou um peixe com um tubarão.
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