O Futuro da TV
(Juliana Tiraboschi e Victor Affaro)
A televisão criou e reproduziu hábitos, idéias, conceitos e, através da definição das grades de programação, horários. A família reunida na sala, em torno da TV (estática), para assistir ao jogo de futebol, à telenovela. Obviamente, isto ainda ocorre na maioria dos lares do país e do mundo. No entanto, a materia publicada na revista Galileu (abril - 2009, n° 213), abre um panorama sobre as transformações que estão ocorrendo no modo como as pessoas assistem televisão. A Internet, os celulares e os computadores portáteis permitem a transmissão e recepção de imagens, dados e informações, onde quer que espetador esteja. Nos EUA e Europa (Alemanha e França), um número significativo de pessoas estão migrando (ou aderindo como opção) para a Internet. A queda de qualidade da grade de programação das TVs (convencionais), que se discute no Brasil; as intermináveis reprises e intervalos comerciais, entre os programas. Tudo isso, associado a velocidade da vida cotidiana, principalmente nos grande centros urbanos, a possibilidade de: acesso ao acervo dos grandes "portais" de informação, incluindo transmissões simultâneas de eventos; a produção e compartilhamento de conteúdo próprio e a disponibilização em sistemas portáteis e móveis, contribuem para o aumento dos espectadores que se utilizam deste meios digitais, online. A expansão dos sistemas de acesso online esbarra nas limitaçõe físicas, relacionadas à infraestrutura das redes, capacidade de transmissão de dados, memórias e resistência das baterias dos celulares e notebooks. Obviamente, não é o fim da Televisão estática como a concebemos, visto os avanços na área da TV Digital, no entanto, novas mídias preenchem lacunas e fornecessem alternativas e possibilidades de acesso as imagens em movimento.
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