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O Príncipe
(Wikipedia)

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O Príncipe (em italiano, Il Principe) foi escrito por Nicolau Maquiavel em 1513, cuja primeira edição teve publicação póstuma em 1532. É um dos tratados políticos mais fundamentais elaborados pelo pensamento humano, segundo críticos. Segue a mesma linha de "Institutio Principis Christiani" de Erasmo de Roterdã: descreve os modos de gerir-se os negócios públicos internos e externos e como conquistar e manter um principado.
Esse tratado político é composto de 26 capítulos, além de uma dedicatória a Lorenzo II de Médici (1492–1519), Duque de Urbino. Originalmente Maquiavel pretendia dedicar o livro a Giuliano de Medici, filho de Lorenzo I de Medici, o Magnificiente e duque de Nemours, que morreu em 1516 (conforme carta de Maquiavel ao amigo Francesco Vettori, de 10 de dezembro de 1513).
Através de conselhos, sugestões e ponderações realizadas a partir de acontecimentos anteriores na esfera política das principais localidades de então, o livro pretendia ser uma forma de ganhar a confiança do duque.
É "O Príncipe" que sugere a famosa expressão "os fins justificam os meios", cujo significado é que não importa o que o governante faça em seus domínios, desde que seja para manter-se como autoridade, porém a expressão mesma não está no texto, mas tornou-se uma interpretação tradicional do pensamento maquiavélico.  
Do capítulo 1 ao 15, descreve as formas de poder e os dois principais tipos de governo: as monarquias e as repúblicas.
No capítulo 15, Maquiavel mostra como um príncipe deve agir ante seus súditos e amigos, explicando que para manter-se adorado é necessário que o líder saiba utilizar os vícios e as virtudes necessárias, fazendo o que for possível para garantir a segurança e o bem-estar.
O capítulo 16 explica como cuidar de suas finanças, para não ser visto como gastador, e levar o povo à pobreza, cobrando muitos impostos para manter-se rico. Ele diz que o melhor é ser tido como miserável, pois com isso ele poderá ser generoso quando bem entender, e o povo irá se acostumar com isso. Os príncipes que vão junto ao exército atacar e saquear outras cidades devem ser generosos com seus soldados, para que esses continuem sendo fiéis e motivados.
O capítulo 17, explana que é melhor a um príncipe ser temido do que amado, mostrando que as amizades feitas quando se está bem não duram quando se fizer necessário. Mas, o temor de uma punição faz os homens pensarem duas vezes antes de trair seus líderes. A morte de um bandido apenas faz mal a ele mesmo, enquanto a sua prisão ou o seu perdão faz mal a toda sua comunidade. O líder deve ser cruel ao penalizar as pessoas, mas nunca no caráter material “as pessoas esquecem mais facilmente a morte do pai, do que a perda da herança”.
O capítulo 18, Maquiavel argumenta que o governante deve ser dissimulado quando necessário, porém sem transparecer sua dissimulação. Um príncipe não necessita possuir todas as qualidades, mas é preciso parecer piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso. Parecer, porque às vezes é necessário agir contra essas virtudes, porém que esteja disposto a modelar-se de acordo com o tempo e a necessidade.
O capítulo 19, explana que o príncipe faça coisas para não ser odiado, como não confiscar propriedades, não demonstrar avidez ou desinteresse.
Do capítulo 20 ao 23, explica as ações do líder para manter seu povo feliz, ficando a distância dos bajuladores, e controlando seus secretários.
O capítulo 24 mostra porque os príncipes italianos perderam seus estados e como fazer para que isso não aconteça. Ao ataque deve-se estar preparado para a defesa e nunca cair apenas por confiar que há quem te levante. Isso só irá acontecer se os invasores forem falhos.
Os últimos capítulos explicam como tomar a Itália e se manter na linha entre a fortuna e Deus. Explica que os líderes devem adaptar-se ao tempo em que vivem, para manter-se no poder por mais tempo.
O livro retrata a experiência de Maquiavel em analisar as estruturas de um governo, oferecendo ao Príncipe Lorenzo de Médici uma forma de manter-se sempre no poder, sem ser odiado por seu povo.
Resumo do site: Wikipedia.



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