A RAPOSA E O AVARENTO - FÁBULAS
(ESOPO)
Como tantas outras fábulas de Esopo, esta possui também três versões, que vamos resumir e analisar. Na mais conhecida, um avarento foi juntando tudo que podia e trocava por ouro, até formar um volume que transformou em um lingote do brilhante metal. A seguir escondeu essa barra de ouro em um buraco no chão. Um ladrão que andava à espreita viu que o avarento ia lá admirar seu tesouro quase todos os dias. Um dia, quando o dono do ouro se afastou, o criminoso foi lá e desenterrou o lingote, sumindo no mundo com a fortuna. Ao descobrir o imenso furto sofrido, a vítima rasgou as vestes e lamentou-se em altos brados. Uma raposa (em outras versões é um vizinho) que estava observando, sabedora dos fatos, lhe diz: “Escolha uma pedra do ribeirão e corte-a do formato do lingote e guarde-a no mesmo lugar, pois, além de não despertar a cobiça de ninguém, tem para você o mesmo valor que a peça de ouro, isto é, nenhum uso a fazer dela!” Na segunda versão, o avarento clama aos deuses e recebe destes a reprimenda que o fabulista atribui à raposa. Já a terceira versão se encontra nos tabletes sumerianos que contam a respeito dos “deuses” que vinham do espaço para minerar ouro na Terra e criaram o homem para fazer esses serviços de coleta do ouro e de cultivo de frutas. Ensinavam aos homens o caminho evolutivo. Seres malévolos vieram corromper os homens, ensinando a esconder o ouro prometido aos protetores. Estes já estavam ensinando até o uso do ouro para saúde, longevidade e equilíbrio interior, bem como as Leis do Universo sobre a vida e usos das riquezas. Mesmo perdoando alguns que esconderam ouro, seguiram-se furtos e latrocínios entre eles, inspirados pelos seres malévolos ocultos nas sombras e também estes criminosos tentavam obter favores dos deuses em troca de oferendas em ouro. Os nobres e superiores seres do espaço tiveram que suprimir suas benesses – “Vocês não merecem o que lhes estamos ensinando ao aceitarem proceder como os seres das trevas. Uma pedra qualquer ou ouro são para sua ignorância do mesmo valor. Assim será até que aprendam, sofrendo, que não é a posse das coisas que vai dar-lhes a paz, a saúde, a longevidade e a libertação da miséria que o olho trevoso lhes ensina. Isso tudo só conseguirão com o que lhes ensinamos para voltar as costas aos seres do mal, para serem verdadeiros e sentir alegria junto com seus semelhantes ao ver o que seus irmãos conseguiram conquistar, ser ou saber”. Esse é o ensino que encontramos nas lições dos Mestres, por exemplo, em Mateus, cap.16, vs.22/23 que aborda a Inveja com a condenação de Jesus Cristo ao olho mau. Que diriam hoje os nefilim ao ver a Inveja sendo incentivada pelos nazibolchevistas como programa de governo dos marginais estatizantes no poder? Está chegando o dia de separar joio e trigo. Quem está disposto a cultivar seu ouro? E afinal, para que serve o ouro?
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