A ESCADA DO OLIMPO - FÁBULAS
(ESOPO)
Diz La Fontaine na sua tradução da biografia de Esopo que quando este foi liberto pelo seu amo Xantos, acabou sendo conselheiro de certos reis da Frigia, do Egito e da Babilônia, onde os “magos” ou sábios participavam de disputas entre Reinos para decifrar enigmas. Quem propunha o enigma geralmente acrescentava no desafio o valor do Tributo que o outro teria que pagar se não o resolvesse, ou sofreria represália militar. Entretanto, foram suprimidas algumas dessas decifrações, como esta, que se tornou em apenas um detalhe de uma fábula, onde os mensageiros de Zeus colocam uma escada para heróis humanos subirem ao Olimpo, cujos palácios existiam acima das nuvens. Adivinhem se não foram os “interesses” religiosos bíblicos como únicos a apresentarem a “escada de Jacó” a razão de suprimir esse detalhe. E é um desses desafios entre a Babilônia e o Egito que Esopo tem que responder: “A escada dos deuses estava apoiada no quê?” A resposta pouco ortodoxa de que havia um torvelinho no vazio que sustentava a escada com o sopro de Zeus, foi abandonada pelos futuros narradores. Nem sabemos se os protagonistas a aceitaram. Hoje os ufologistas descrevem escadas semelhantes saindo das naves não identificadas em ligação com o chão. E ainda se discute sobre a energia invisível, do ponto zero, do vazio, matéria escura das teses da Física, ainda sem definição. Parece que a ridicularização a respeito dessa escada sem sustentação material era a piada do pintor que recebe o aviso de seu auxiliar – “Firme-se aí em cima na brocha, pois vou tirar a escada!” O de cima protesta: “E se eu cair nesse chão duro?” Responde o Físico: “Não há chão embaixo deste tapete!” E o que vai mover a escada explica: “Tenho que trocar o tapete e a escada ficaria sem sustentação”. É um diálogo que deve ter ocorrido entre Esopo e os reis desafiantes que ficou perdido, mas que a Física de hoje está deixando extremamente inevitável acharmos as explicações. Daí sairão as máquinas que se apóiam no vazio, sem consumo de nada. Por enquanto ficamos por aqui. Que conclusão podemos tirar desse tipo de fábula fabulosa? Diremos que o passado sabia muitas coisas que se perderam. A quarta edição de “Einstein, o Campo Unificado e a Energia Livre”, traz as explicações. Aguardem.
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