Sete VIDAS.
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Nesse filme, Will Smith, faz um homem amargurado pelas lembranças do passado e tenta como um anjo negro redentor, ajudar algumas pessoas que passam por problemas de saúde ou dinheiro. Só que antes precisa se certificar de que as mesmas são merecedoras da sua ajuda/imolação.
Há buracos na trama que muito bem poderiam ter sido costurados. Por exemplo, cenas com o garotinho com leucemia (pouco aproveitado); cenas com o deficiente visual Ezra, interpretado pelo excelente Woody Harrelson (pouco aproveitado); a familia de uma imigrante latina e seus dois filhos, também pouco aproveitado.
Com um roteiro algumas vezes arrastado, a história demora a ser entendida pelos expectadores. Do meio para o final, quem escreve parece ter saído de sua letargia e começa a organizar o "puzzle".
Confesso que gostei muito mais da interpretação do ator em À PROCURA DA FELICIDADE.
Gabriele Muccino, dirige a ambos. Só que nesse o apelo a tirar choro a fórceps é muito maior.
Quem arrasa na interpretação é, Emily Posa, com uma doença congênita, acaba se envolvendo e sendo enredada na história particular de Ben Thomas.
A água viva predadora e linda que decora e diminui a solidão do protagonista, terá um papel de destaque na cena final da película, por isso mesmo, deveria ter sido dado um cachê especial para o Cnidário urtigante.
Achei muita pretensão de uma pessoa se colacar na posição de Deus.
Não creio que devamos nos imiscuir nas decisões cruciais de vidas humanas. Isso, seria o mesmo que tomar o papel do Absolutismo Divino e abaixo Dele, tudo o mais se relativiza. Mas, no todo o filme, é bom e vale a pena comprar um saquinho de pipocas e passar o tempo divagando...divagando...divagando...
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