A Reportagem Policial
(Ribeiro; Roberta Molina)
È certo que há algum tempo, os casos policiais tem sido a principal fonte de noticias. Embora estejam carregadas de sensacionalismo exagerado, o que tem chamado a atenção do telespectador, gerando uma boa audiência à mídia. Pois tem mostrado o que o telespectador quer ver. A violência tem sido uma das principais preocupação da população, e isso tem feito com que a mídia tenha um papel destacado na produção de uma cultura especifica sobre violência.
O repórter da área policial tem enfrentado um grande desafio, maior do que para os demais profissionais da comunicação, pois lidam permanentemente tanto com a policia como com o criminoso, arriscando suas vidas no cumprimento do dever, como foi o caso do jornalista Tim Lopes, repórter investigativo da Rede Globo, morreu brutalmente enquanto fazia uma reportagem investigativa sobre bailes Funks nos subúrbio do Rio de Janeiro. O repórter torna-se um policial ao buscar informações entrando em redutos da marginalidade, obtendo dados que nem a policia com toda sua formação tem conseguido.
Mais o que tem gerado preocupação é se a mídia não esta gerando “mitos da criminalidade”, a partir do momento em que exibem criminosos sendo presos, e ate mesmo praticando a criminalidade, e quem sabe sendo ídolos de outros bandidos uma vês que muitos ganham matérias especiais tanto na TV como em cadernos especiais no caso do jornal impresso. Esta área do jornalismo tem se destacado das demais por tratar de pessoas comuns que praticam ou sofrem algum tipo de violência sem contar a agressão recebida quando perdem sua privacidade a parti do momento em que são expostos pela mídia.
A imprensa tem dado uma maior ênfase à cobertura da violência, pois é o que o telespectador tem visto nos programas especializados em exibir a criminalidade, ou ate mesmo nos jornais, a exposição da violência urbana. Entretanto isso não quer dizer que a mídia esteja propondo tal fato, uma vez que expor não é o mesmo que propor. A violência que assistimos ontem logo é esquecida pelos atos de violência exibidos hoje, formando um circulo vicioso. O jornalista tem por dever manter a sociedade informada, mais precisam talvez mudar o procedimento da cobertura, uma vez que não podemos pensar em uma violência tão moderna sendo coberta por um jornalismo atrasado.
O jornalismo policial vivia apenas de casos esporádicos. A violência de ontem era bem menor do que a de hoje e conseqüentemente tanto a policia como a justiça tinha mais capacidade de combatê-la.
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