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Atendimento Fraterno - parte 3
(Projeto Manoel Philomeno de Miranda)

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É importante para o entrevistado saber distinguir entre problemas de personalidade e processos obsessivos.
A personalidade de uma pessoa se forma de acordo com o meio em que vive, com sua criação, companheiros de escola e trabalho. Na vida estamos em mudanças constantes de personalidade. Alguns problemas de personalidade se dão pela falta de ajuste às tensões do dia a dia. Essa falta de ajustamento pode causar conflitos que se manifestam de diversas formas e sintomas, ex: medos , ansiedades, angústias, etc..
O atendente fraterno deve ser deve ser uma pessoa carismática, dotada de qualidades interpessoais relevantes, ter respeito e qualidades íntimas, ser tolerante e não conivente, ter respeito e aceitação incondicional em relação ao ajudado e interesse sincero em ajudar.
O atendente deve filtrar as informações a serem dadas ao atendido e levá-lo à compreensão de si mesmo para que consiga resolver por si seus problemas, não deve passar receitas prontas de sua cabeça.
É responsabilidade da direção da Casa Espírita estabelecer o perfil do atendente e que será passado ao coordenador da Assistência. Num perfil apropriado teria: humano básicos e de natureza doutrinária. O primeiro teria nas qualidades: saber ajudar-se, interesse fraternal por outras pessoas, bom repertório de conhecimentos, hábitos de oração e estudo, ser pessoa moralizada, ponderação, equilíbrio emocional, paciência e segurança. O segundo teria essas: integração nas atividades do centro, conhecer o Evangelho de Jesus, conhecimento de Doutrina Espírita e competência para aplicar passes.
Feita a seleção daqueles que trabalharão como entrevistadores, estes passarão do teórico para a prática, quando vão adquirir experiência.
O atendimento fraterno é de alta significação grande responsabilidade, porque é nesse momento que o assistido conhecerá a Casa Espírita.
Três ítens, segundo Joanna de Ângelis, são importantes para o bem atendimento:
- Amizade, quando temos um problema procuramos alguém que compreenda e nos auxilie oferença sua amizade fraternal;
- Compaixão, devemos olhar a pessoa que nos procura com compaixão e não com piedade de ter dó, devemos nos colocar no seu lugar. Devemos falar com real fraternidade, mostrando o nosso desejo de ajudar. Ter paciência, mesmo quando a pessoa se repete. Ter bondade para deixar a pessoa se libertar de seus conflitos. Se a pessoa se repetir por muitas vezes, também temos que falar com bondade que ela já disse aquilo e partir para outras questões;
- Esclarecimento, falar com palavras simples sobre as causas e efeitos de sues atos e encarnações passadas. Não colocar muitas palavras, porque o assistido talvez não absorva muito.
O objetivo do atendimento fraterno é ajudar a pessoa a se libertar do problema que o aflige. Não devemos dizer coisas que deixarão mais dúvidas do que ele já possua. Em momento algum deve-se falar ao assistido para interromper o tratamento médico que esteja fazendo.
Divaldo catalogou em três grupos os conflitos sociais: os que advém das doenças de relacionamento, depressão e distúrbio do pânico. A maioria está dentro dessa dualidade - depressão, distúrbio do pânico.
Os conflitos no lar, no trabalho, escola, etc. fazem as pessoas cada vez mais procurarem psicólogos para resolver sue conflitos. A maioria não dispõe de dinheiro para psicólogos , então procuram o Centro Espírita, desejando uma solução par seus problemas existênciais.
Na nossa conversa não devemos interferir e nem apresentar conclusões sobre seus relacionamentos, cada pessoa conta os fatos de acordo com sua visão, sua verdade. O que falamos pode ser transmitido a outra pessoa, causando
problemas futuros. Não deixar que a pessoa nos conte suas intimidades e nem formar vínculos afetivos conosco. Se possível, ela sempre deve mudar de atendente. Não deixar que a pessoa se encante conosco, pois isto pode fazer conflitos graves para ambos ( assistido e atendente), como uma obsessão por ressonância. Nesta obsessão o pensamento fica ressoando no mente da vítima. Tomar cuidado com esse tipo de obsessão.
Outro cuidado que o atendente deve tomar é não falar de pessoas ausentes, porque às vezes podemos lidar com pseudo vítima, que na verdade pode ser o algoz. Jamais dizer ao assitido que ele está com obsessão. Se ele assim o afirmar, dizer que então, está na hora de sair desse processo.
Quando terminar de atender uma pessoa, esperar alguns minutos para poder atender outra pessoa. É necessário se desligar do problema que o assistido anterior nos colocou para não cair a qualidade do nosso atendimento.



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