Violência na Mídia – O Caso Daniela Peres
(Carlos Rossi; ?Mega Arquivo)
Violência na Mídia – O Caso Daniela Peres
Caso de grande repercursão na mídia no ano de 1993. Dois dias após sua morte, a mãe já estava ativa procurando maneiras de incriminar e fazer com que a justiça punisse com rigor os reponsáveis: o ator Guilherme de Pádua e sua mulher Paula. Este fora preso em uma cela de 12 M quadrados na delegacia da Barra da Tijuca no RJ, convivendo na época com um estelionatário, um traficante, 2 assaltantes e 2 homicidas. Sem camas no cumbículo, dormiam sobre papelões. Paula ficou na carceram feminina da Polinter. Atualmente ambos já estão em libertade por já terem cumprido boa parte das penas. A TV brasileira disputa um mercado anual de publicidade da ordem de 4 bilhões de dólares e possui 100 milhões de espectadores e estava em crise ética. Nio dia 29 de dezembro de 1992, o JN noticiou o assassinato de Daniela Peres, comovendo o país. A TV rebate as críticas afirmando que não cria a violência, apenas reflete a realidade de uma sociedade violenta, a violência está nas ruas, na desigualdade social do país e só perde para assuntos ligados ao governo federal. Em dezembro de 1992, os 4 principais telejornais do país, O JN, o TJ Brasil, O Jornal da Manchete e o Jornal Bandeirantes fizeram 51 menções sobre assuntos do governo federal e 353 sobre violência. Nenhum telejornal inventou assassinatos, roubos e outros crimes, mas há dúvidas quanto á forma de mostrar cenas chocantes. A escalada de violência e erotismo no vídeo é um produto da mudança de costumes, onde nas praias os discretos maiôs dos anos 50 deram lugar as tangas e ao fio dental.
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