A GUERRA ENTRE OS LOBOS E OS CÃES - FÁBULAS
(Esopo)
Proletários de todo o mundo UNI-VOS! Como é mesmo? Esopo foi quem ensinou a Engels e Marx como alcançar o objetivo social? Esta fábula está em todas as traduções que eu consultei. Diz Esopo que foi declarada a guerra dos lobos contra os cães e que estes estavam sendo derrotados, quando chamaram para comandar a tropa canina um forte general cão grego, que em vez de atacar logo, procurou contemporizar. E ele se explica: “Os lobos são todos semelhantes, atacam de noite e do mesmo modo, com fúria, sem discutir entre si, enquanto meus comandados são de muitas cores, etnias, tamanhos, tendo todos seu orgulho pela sua antiguidade e qualidades que alegam. Só atacaremos quando conseguirmos a união de todos para o objetivo comum que é desbaratar esses selvagens que pretendem colocar-nos como escravos sob seu domínio”. Não prossegue, além disso, o fabulista e, no entanto ninguém até hoje aprendeu a reprimenda, nem os próprios convictos socialistas. A fábula na versão sumeriana fala da guerra contra uma raça de Gatos Pretos que invadiram os domínios dos Cachorros. Dessa versão deve ter saído a tradicional expressão “briga de gato e cachorro”. Mas, o alcance da fábula sumeriana é bem maior, se atentarmos para a tradição de que os gatos pretos se associaram à bruxaria, trevas, invasores malévolos invisíveis, e o homem em toda sua desunião fica bem simbolizado pela variedade canina. A proposta do Manifesto Comunista, mesmo contendo em seu texto propostas escravocratas estatizantes, conclui com esse apelo à União. O resumo da situação é que o Capital Dominador exige concentração e quem o dispersa, passa a depender de sua prole (proletário) ao ficar idoso. Essa proposta já está sendo ouvida pelos Fundos Privados de Previdência. São eles a verdadeira União, aquela que vai participar do Capital, e que está sendo muito bem vinda até e principalmente para as próprias Empresas Capitalistas. Também é esse o significado do Mandamento de Jesus Cristo: Ama ao teu próximo como a ti mesmo. Se ao amar a nós próprios queremos participar da riqueza que o Ser Supremo criou, aí estaremos com o passo seguinte a dar, que é desejar a todos os outros a mesma coisa que nós pretendemos usufruir. Dessa União virá o paraíso sobre a Terra, ao vencer os Invasores “Gatos-pardos” das Trevas.
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