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a Organização Mundial de Saúde (OMS), disse que a pandemia da gripe A (H1N1) continua iminente, e que decidiu manter o nível de alerta em cinco para o máximo de seis, significando que o mundo não entrou ainda na sua primeira pandemia do século.
A nova estirpe da gripe H1N1 infectou pelo menos 1490 pessoas em 21 países (segundo os últimos dados da OMS, mais 405 do que na véspera), e matou 30 pessoas, 29 delas no México.
A organização mantém-se muito atenta a Espanha e Reino Unido, onde tem havido mais transmissões de pessoa para pessoa fora do México, o foco original da gripe, e dos EUA, que são o segundo país em número de infecções e que hoje anunciavam ter 403 casos confirmados pela autoridade nacional de saúde pública (mais 115 do que no dia anterior).
Em Espanha confirmaram-se 54 casos e no Reino Unido 18 – mas a OMS diz que para já não se pode falar de focos autónomos do vírus. “Em Espanha os casos estão muito estreitamente ligados a viagens. No Reino Unido há infecções em escolas relacionadas com viagens, mas não estamos a ver a transmissão comunitária não apenas nas instituições mas também na comunidade alargada.”
Assim, nenhum dos países responde ao conceito da OMS de foco autónomo da infecção, explicou o director-geral adjunto Keiji Fukuda, numa conferência telefónica, citado pela AFP. Por isso o nível de alerta mantém-se em 5, de “epidemia iminente”.
A OMS promoveu entretanto uma conferência virtual de cerca de 150 cientistas para discutir aspectos desta nova gripe, com o período de incubação que se pensa poder ser superior ao da gripe vulgar, e outras questões como por que matou o vírus sobretudo no México mas não nos EUA (a única morte em território dos Estados Unidos foi de um bebé mexicano).
A organização anunciou ainda que vai enviar 2,4 milhões de tratamentos do antiviral Tamiflu para 72 países, incluindo o México.
O México, foco original da gripe, começava entretanto a acordar do torpor de uma semana de imobilização, com os restaurantes e cafés a reabrirem hoje. Previa-se que a etapa seguinte fosse o recomeço de actividade nas escolas e museus, mas para já teatros, cinemas e discotecas mantêm-se encerrados até ordem em contrário.
“Vamos regressar lentamente à normalidade”, disse hoje o Presidente mexicano, Felipe Calderón, num discurso televisivo. Calderón afirmou que as medidas drásticas serviram para “proteger toda a humanidade contra uma propagação do novo vírus”.
A gripe H1N1 comeu entretanto já “quase 0,3 por cento da riqueza nacional, ou seja, 2,3 milhões de dólares”, disse o ministro mexicano das Finanças.
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