Mundo dos Quadrinhos – A Ciência dos Super Heróis
(Carlos Rossi; ?Mega Arquivo)
Mundo dos Quadrinhos – A Ciência dos Super Heróis
Há um universo onde a ciência faz milagre, nele os pequisadores nunca realizam testes e nem perdem tempo com estatísticas, mesmo assim, jamais erram. A falta de dinheiro não é problema. A origem dos recursos é desconhecida, mas fenômenos surgem dia após dia. Tudo é possível nos quadrinhos. A primeira história do gênero foi criada em 1894 pelo americano Richard Outcault, o Wellow Kid, era um garoto de traje amarelo, seu mérito foi o de introduzir o balão com a fala dos personagens. No início, contudo, as tiras publicadas pelos jornais tinham sempre um caráter humorístico, daí o nome comics, como são chamados em inglês, não importando o conteúdo. As primeiras aventuras envolvendo ficção científica só apareceram no final da década de 1920. Um dos pioneiros foi Tintim, um herói desenhado pelo belga Herge. Em 1929, 40 anos antes do homem pisar na Lua, Tintim seguiu por esse destino, a bordo de um foguete caseiro, construído pelo Professor Girassol. Em 1933, Flash Gordon rumava para o Planeta Mongo, que ameaçava invadir a Terra. Vítima de acidente aéreo, o jovem Flash Gordon cai de para quedas, justo em cima do laboratório do Dr Zarkot, um pesquisador que os enviará para o planeta invasor. Foguetes fundo de quintal são inviáveis no mundo real, a começar pela velocidade necessária para se escapar da Terra, algo em torno de 40 mil km/h e uma nave veloz demanda altíssima tecnologia, além do que, um foguete espacial deve estar sempre corrigindo seu percurso através de cálculos realizados por computadores ou não chegaria a seu destino. O Super Homem, herói mais popular de todos os tempos, lançado em junho de 1938 pela dupla americana de universitários, Joe Shuster e Jerome Siegel não é um cientista mas seus poderes estão relacionados a pseudo-ciência típica dos quadrinhos. Sua visão de raios X é uma aberração, ele não pderia enxergar através das coisas. Os tomógrafos emitem feixes de ondas, que atravessam o organismo e se refletem em um sensor, geralmente chapa fotográfica, sempre colocado no lado oposto, olho não conseguiria emitir o feixe para captar a imagem do mesmo lado. Ele não poderia voar. Nada voa sem ter propulsão, sustentação e sem consumir monstruosa quantidade de energia. O primeiro SH não voava, só dava pulos sobre prédios de 15 andares, contudo, embora corresse como um trem, uma granada era capaz de feri-lo. Estimulados pelos promissores resultados os autores resolveram então transformá-lo no que é, voa mais rápido que a luz, viaja entre planetas e resiste até a uma bomba atômica. Somente a proximidade com a kiptonita, minério de seu planeta natal consegue lhe extrair as forças.
continua
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