A TOUPEIRA, O CARVALHO E O ROUXINOL - FÁBULAS
(ESOPO)
- Meu caro rouxinol, estranhaste que estou triste e perguntas se estou doente. Sim. Na verdade essas toupeiras que invadiram minha região estão prejudicando minha saúde. – Meu amigo carvalho, posso ajudar se disseres no que elas te prejudicam. - São muitas, devoram minhas raízes com seus sombrios túneis e devoram meus filhotes assim que brotam as bolotas, por isso estou ficando exposto aos vendavais com a morte das outras árvores e sem nascerem outras. E eu vou morrendo. –Ah! Essas toupeiras são adeptas de uma doutrina suicida que aprenderam com os crocodilos! Não trabalham para ampliar e repor as coisas que devoram! Agem no escuro da noite, não enxergam um palmo adiante do nariz e do mesmo modo são míopes para prever seu próprio futuro se destroem as riquezas que os outros produziram. Eu vou ajudar! Vou chamar as Forças da Ordem, explicando aos caçadores o mal que elas estão produzindo, explicando-lhes tudo com meus trinados, enquanto as toupeiras se distrairão ouvindo como de costume a minha arte. – Que bom! Assim os caçadores poderão livrar-me dessa manada de marginais! Conta Esopo que, assim, o rouxinol ganhou a fama de ser capaz de adormecer com seu canto maravilhoso outros animais que acabam não percebendo que o tempo passou. NOSSA ANÁLISE – Cá em nossa época estamos precisando que os rouxinóis da natureza chamem as Forças da Ordem para caçar essas toupeiras que são adeptas de doutrinas suicidas que ensinam a devorar tudo sem deixar capitalizar nem repor o que os outros produziram e eles estão devorando.
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