Influência DO TAMANHO E DA DUREZA DE PARTÍCULAS ABRASIVAS
(Pintaúde; Giuseppe)
A relação entre dureza do material abrasivo e dureza do material desgastado é utilizada como critério para severidade de desgaste operante em um sistema tribológico abrasivo. Atribui-se usualmente o valor de 1,2 para definir a transição entre regime moderado e severo de desgaste (Richardson, 1968). Entretanto, o uso desta relação desconsidera os efeitos que outras variáveis tribológicas exercem, ou mesmo outras características das particulas abrasivas como tamanho e angulosidade.
Em recente trabalho, Pintaúde et all (2001) demonstraram que em função do tipo de dureza e da forma com que o ensaio de dureza é realizado, para um mesmo par material desgastado/abrasivo, é possível obter diferentes relações entre durezas, o que significa que ora o material estaria em regime de desgaste moderado, ora em regime de desgaste severo. Estes pesquisadores sugeriram que a variação de carga do ensaio de microdureza pode simular o efeito que partículas abrasivas de diferentes tamanhos exercem sobre a superfície de desgaste. Os resultados experimentais obtidos por Misra & Finnie (1981) suportam a hipótese levantada por Pintaúde et all.
Dentro desta linha de pesquisa, este trabalho mostra resultados de ensaios de desgaste com lixas abrasivas compostas de grãos de vidro, um material com dureza intermediária dentre faixas de durezas possíveis de serem obtidas em aços de engenharia, tal como o aço AISI 52100 utilizado neste trabalho. Descreve-se o efeito combinado da dureza e do tamanho do abrasivo no coeficiente de atrito e na severidade da abrasão a dois-corpos.
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