A DONINHA, A COBRA E OS RATOS - Fábulas
(Esopo)
Todos sabem como gatos, doninhas e cobras apreciam devorar os ratos. Nesta fábula, em uma casa abandonada se engalfinham uma serpente e uma doninha em luta mortal. Como ali há grande número de tocas de ratos, enquanto as duas briguentas disputam o território, os ratos sentem-se mais seguros e começam a sair em busca de comida e acham bom que as duas estejam ocupadas. Porém, assim que ambas percebem o movimento dos seus apetitosos quitutes, mais distraídos pelo espetáculo de luta, do que as duas pela luta, atiram-se sobre os incautos, fazendo matança à vontade. Os fabulistas são concordes todos eles de que assim procedem os Demagogos em todas as épocas, desde a velha Suméria de onde a fábula vinha, talvez já acontecida na disputa dos próprios deuses “bons” e “maus”, que também possuíam seus Demagogos. REVISÃO - Todos os povos do passado são unânimes em acreditar em duas forças opostas lutando acima de nós em campos invisíveis. Uma dessas forças nos ajuda e outra quer nossa ruína. As Sombras que nos sugam são sempre as que nos colocam em guerra uns contra os outros, mas o objetio é sempre distrair os humanos para melhor devorar-nos. A fábula presente é perfeita para avisar como agem as Trevas. Quem éramos os Ratos na velha civilização? Quem são, ainda hoje, cobras e doninhas? E hoje, será que é diferente? E do mesmo modo, os “ratos” caem na lábia dos demagogos, não é mesmo? Acho que está em tempo de mudarmos a fábula, de modo que todos percebam as Sombras por trás do grande conflito humano de hoje. Como sabemos, um grupo fala em reduzir a população e escravizar todos os restantes, e o outro precisa de muitos compradores com saúde e rendas para consumir seus produtos. Algo tem que ser feito e entrar em um novo mundo de equilíbrio e harmonia, não é mesmo?
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