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O Pequeno Principe
(Antoine de Saint-Exupery)

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Esta é a história de um príncipe que vive num pequeno planeta. O narrador desconhecido encontra o pequeno príncipe quando o avião deste cai no deserto do Saara. O narrador vai consertar o avião, quando ele ouve uma voz pedindo a ele que lhe arranjasse uma ovelha. O narrador se vira e vê o pequeno príncipe. Descobre, então que o príncipe vem de um planeta tão pequeno que ele poderia assistir o por do sol quando quisesse, bastando virar-se. O motivo de ele querer a ovelha é que ela come pequenos arbustos. Ele queria as ovelhas para que elas comessem os “baobabs” que eram um grande problema no seu planeta. O narrador alertou que baobabs são grandes árvores, mas o príncipe disse que elas nascem pequenas.
Contudo, o príncipe ficou preocupado, porque ovelhas comem flores também, e ele tinha uma flor muito especial em seu planeta, uma que ele amava muito. A flor, muito bonita e de aroma doce, era vaidosa e exigente. Ingênua e sem medo dos tigres, acreditando que seus espinhos a protegeriam, ela exigiu que o príncipe erguesse uma proteção para livrá-la dos ventos fortes. Ela lhe pediu para colocá-la em um globo de vidro a noite, para protegê-la do frio. Apesar de amá-la, o príncipe cansou-se de ouvir suas exigências, então ele deixou seu planeta.
Antes de chegar a terra, ele visitou muitos planetas. Um rei vivia no primeiro planeta que ele visitou e ficou feliz por ter um cidadão. O rei exigia obediência, e tentou fazer com que o príncipe ficasse, mas ele partiu. Um presunçoso homem ocupava o segundo planeta. Ele queria que o príncipe fosse sua platéia, aplaudindo-o sempre, então ele perguntou ao pequeno príncipe se ele o admirava. O príncipe cansou-se disso e o deixou. Um bêbado ocupava o terceiro planeta, e o príncipe perguntou a ele porque bebia. Ao que ele respondeu que bebia para esquecer a vergonha de beber.
O quarto planeta era ocupado por um homem de negócios que não fazia nada a não ser contar estrelas, dizendo que era o dono de todas elas. O príncipe achou aquele homem tão estranho quanto os outros. O quinto planeta era o menor deles, e era ocupado por um acendedor de lampiões, cujo trabalho era acender a única lâmpada da rua. O príncipe finalmente achou que este trabalho tinha algum significado. Contudo, o acendedor estava exausto, e dizia que seu trabalho costumava ser muito melhor. Ele acendia a lâmpada à noite e a apagava de dia, ficando com todo o dia livre, e podendo dormir a noite toda, mas o planeta começou a girar cada vez mais rápido, um dia terminava em apenas um minuto, então ele era obrigado a ficar constantemente acendendo e apagando a lâmpada. O sexto planeta era muito maior e ocupado por um geógrafo. Mas ele não podia dizer nada a respeito do planeta porque não era um explorador. Então ele pediu ao príncipe que falasse do seu planeta, ao que ele respondeu que não era muito interessante, pois era muito pequeno. Então o geógrafo aconselhou-o a visitar a Terra. Quando o príncipe visitou a Terra, ele não viu ninguém a princípio. Foi caminhando e deparou-se com uma rosa de jardim. Ele ficou muito triste ao perceber que sua flor, que ele tinha imaginado ser única, era apenas uma rosa comum como qualquer outra naquele jardim. Então ele encontrou uma raposa e chamou-a para brincar com ele, mas ela disse que não poderia porque não era domesticada, coisa que o príncipe não entendeu. A raposa explicou então que se ele queria um amigo, deveria domesticá-la. Então eles teriam um vínculo, e seriam únicos um para o outro. O príncipe percebeu que sua rosa o tinha domesticado. Ele vinha ver a raposa todos os dias, sentando-se mais perto dela a cada vez, até que a raposa foi domesticada e tornaram-se amigos. A raposa disse ao príncipe que ele era o responsável pela rosa, uma vez que ele a tinha domesticado. E o príncipe concluiu que precisava voltar para casa e cuidar de sua rosa. O narrador ficou muito triste, mas o príncipe disse que eles sempre seriam amigos e que sempre que o narrador olhasse para as estrelas ele estaria pensando no príncipe.
Em suas viagens o príncipe aprendeu o que era amar. Percebeu quanto era importante seu relacionamento com a rosa, mesmo ela sendo difícil algumas vezes. As pessoas que viviam sozinhas nos países que ele visitou parecem ser uma metáfora para a solidão e o isolamento entre os adultos. O rei, o homem presunçoso, e os outros, isolavam-se em si mesmos e interagiam com apenas umas poucas pessoas que eles encontravam, eram incapazes de se aproximarem realmente.
O príncipe voltou de suas viagens acreditando que amar alguém, ainda que faça você triste algumas vezes, vale o risco.



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